Google desagrada anunciantes com nova estratégia de conteúdo próprio

Ao usar o aplicativo do Google Maps, você pode pedir um carro, com facilidade, através do serviço Uber Technologies Inc. Esta experiência pode aparecer um grande benefício da plataforma, não é mesmo?

Porém, é preciso deixar claro que o Uber é um dos grandes investimentos do Google e ao viabilizar esta transação, o buscador não fornece links similares para os aplicativos de aluguel de veículos.

O que se pode concluir é quem em diversas buscas, o Google fornece o maior volume de informações possível para manter o usuário no universo virtual da empresa.

Antes, a busca por um hotel no Google levava a 10 links para agência de viagem e operadora de hotéis. Agora, a busca mostra resenhas, fotos e a possibilidade de reservar um quarto na primeira página de resultados.

Pode-se assim concluir que o Google está disposto a “manipular” seus resultados para promover seus próprios conteúdos e serviços. A União Europeia, ativa na supervisão antitruste, querem reabrir a negociação para pressionar por sanções mais duras.

Realmente, são bem-vindas políticas de vigília. A internet com seu caráter colaborativo, democrático e de fácil acesso deve proteger a livre-participação de todos os atores na rede. A legislação patina na hora de acompanhar a evolução das gigantes corporações da web em seu movimento por mais competitividade.

 

Fonte: Revista Época

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