Enter, música – A Fórmula do sucesso continuará inexplicável

Comentário da matéria “Enter, música – A Fórmula do sucesso continuará inexplicável”

Revista Info

A Revista Info reinventou o jeito de fazer uma matéria e apresenta um novo formato no espaço “Enter/Música” desta edição. João Marcello Boscoli, 42, empresário produtor musical e fundador da gravadora Trama entrevistou Paulo Miklos, 54, integrante da banda Titãs e ator. Uma conversa simples e direta que nos esclarece como anda o mundo musical de hoje ao estar amplamente integrado às novas tecnologias. Como será o futuro da música? E como os artistas devem pensar em sua carreira para os próximos anos?

Uma entrevista leve de quem já entendeu que não adianta lutar contra a maré. É preciso mudar o comportamento e aproveitar o que há de melhor nesta nova onda. “O cenário todo está estimulado, você ouve tudo de graça, os sites são lindos, todo mundo já tem clipe. […] Pelo lado do artista isso gera uma liberdade enorme para poder fazer um álbum só com duas músicas ou então gravar mais de duas horas”, diz Paulo Miklos.

O integrante do Titãs questiona o argumento de que não há mais gravadoras poderosas. “Ainda existe a influência dos grandes canais de distribuição, das grandes gravadoras, e isto não é muito permeável. O sistema foi reorganizado e deu conta de se adaptar para continuar filtrando a música”. Mas ao mesmo tempo, balanceia, “A tecnologia é legal. Com os programas avançados de edição, você vê uma pessoa trabalhando em algo que é muito fácil errar e, ao mesmo tempo, é mágico quando alguém usa a coisa de uma maneira criativa, até exagerada, para causar estranhamento e ser reconhecida”.

A entrevista abre espaço para o debate sobre como as novas plataformas, que utilizam das novas tecnologias e a internet, distribuem a música de maneira muito mais acessível e colaborativa. O artista não é mais tão distante de seu fã e busca um relacionamento benéfico a ambas as partes. Sites como o Soongz nos mostram que a revolução tecnológica veio pra ficar e que a indústria da música já se adaptou muito bem a tendência de conectividade. E você? Como prefere ouvir seu som preferido?