Alô, alô. Quero pagar

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Revista Info

 

Seja em grandes cidades ou nos pequenos municípios, se tornou cada vez mais comum o uso de cartões de crédito ou débito para realizar os pagamentos. Os usuários acham mais fácil e seguro fazer compras com o cartão. Entretanto, ainda é possível encontrar pequenos estabelecimentos que não tem a máquina para passar o cartão. Os empreendedores até querem instalar o equipamento, mas depara-se com um valor elevado que deve ser pago mensalmente as operadoras.

O que pode ser um grande problema do comércio foi visto como uma oportunidade de negócios por jovens empresários. Quem primeiro viu o potencial das pequenas compras com o cartão foi o Jack Dorsey, co-fundador do Twitter e agora presidente do Square. Sua ideia foi acoplar um dispositivo nos celulares iPhones, baixar um aplicativo, e depois permitir as transações financeiras. Neste método, é descontado um pequeno valor por operação.

Empreendedores brasileiros se inspiraram em Jack Dorsey e desenvolverem soluções semelhantes, entretanto se adaptaram há algumas particularidades do nosso mercado. Por exemplo, a startup sediada em Ribeirão Preto (SP), PagPop, apresenta um novo projeto de pagamentos, que além de permitir que o leitor de cartões de crédito seja acoplado a um smartphone, também conta com um sistema baseado na web ou em uma central telefônica.

Desta maneira, atendem-se mais perfis de comerciantes, inclusive aqueles que ainda não tem telefones inteligentes. A base de usuários do PagPop passou de 4 mil lojistas, em dezembro de 2011, para 20 mil em agosto de 2012. Desse total, 50% usam a interface web, 45% a versão em que a transação é feita por telefone, por meio do atendimento automático e 5% usam leitores de cartão conectados ao celular.

Outra solução está no receptor de cartões magnéticos da Payleven. Juntos, a caixa preta e um iPhone funcionam por um terminal de ponto de venda. Só funcionam cartões de crédito e a taxa cobrada por operação é em torno de 4,9% por transação. Entre os 800 clientes que utilizam o leitor, lançado há cerca de dois meses, há açougues, oficinas, lava rápidos e SPAs.

Tais serviços demonstram uma evolução na forma de pagamento. Estamos cada vez mais longe das cédulas de papel ou cheques. E agora, as novas maneiras estão cada vez mais democráticas. Independente do valor a ser pago e de qual o tamanho do comércio, todo mundo paga com cartão. Novas tecnologias ainda podem surgir e mudar, intimamente e drasticamente, a forma como consumimos. De um jeito ou outro, as soluções inovadoras moldam o comportamento de quem vive no século XXI. É preciso adaptar-se.

 

 

 

 

 

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