Comentário da matéria “Jogo bobo tem vida curta”
Revista Veja
Você já imaginou um negócio que em apenas seis semanas de existência ser vendido por 210 milhões de dólares? Esta incrível experiência de mercado aconteceu há menos de seis meses. Trata-se de um aplicativo, nomeado Draw Something (desenhe algo), que permite jogar “Imagem e Ação” em celulares e smartphones. Tanto sucesso, fez com que o jogo fosse vendido por cifras impressionantes à Zynga, maior empresa do gênero no mundo.
Entretanto, a velocidade do sucesso deste empreendimento não garantiu sua perpetuação. Desde março, o número de pessoas que jogam o Draw Something despencou de 14 milhões para 2,5 milhões. Em consequência, as ações da Zynga despencaram.
O caso Draw Something não é isolado. Os demais jogos das plataformas móveis tornam-se sucesso absoluto quase que imediatamente. Baseiam-se na receita de um jogo fácil, sem comandos complexos e com desafios rápidos de se alcançar. Com esta fórmula, os usuários acabam “enjoando” dos games, rapidamente.
“Os jogos de dispositivos móveis e do Facebook perdem logo o encanto por não oferecerem novos desafios. A solução seria inventar um jogo toda semana.”, diz Michael Pachter, da americana Wedbush Securities – consultoria especializada na indústria de games, ao ser entrevistado pela Revista Veja.
As novas tecnologias são intimamente ligadas ao entretenimento. Isto é perceptível no comportamento dos usuários dos dispositivos móveis que se adaptam tão facilmente aos jogos e demais aplicativos. Entretanto, ainda não se descobriu qual o novo jeito de se fazer negócios duradouros nas novas plataformas. Utilizar ferramentas tradicionais é arriscado para quem se aventura em horizontes tão inovadores.
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