Morrendo pela boca

Comentário da matéria “Morrendo pela boca”

Revista O Globo a Mais

 O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encabeça uma grande polêmica a nível nacional. O uso do Twitter por candidatos pode ser vetado, mesmo antes do período eleitoral. O objetivo principal é de que a rede social possa influenciar seguidores, antes do momento acordado pela justiça para se pedir votos.

Esta história veio a tona, a partir de uma denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE) que julgou que posts do pré candidato a vice-presidente da República pelo PSDB, Indio da Costa, utilizou de seu perfil no Twitter para mandar mensagens, pedindo o voto e o apoio de seus seguidores para José Serra.

A partir deste contexto, o Tribunal Superior Eleitoral passou a ficar mais atento ao comportamento dos candidatos nas redes. Dos sete ministro do TSE, três votaram a favor de que ministros não podem emitir mensagens com conteúdo eleitoral antes da campanha. O próximo a votar é o ministro Gilson Dipp que pode definir o futuro do Twitter nas eleições. Do contrário, o desempate ficará pelo voto do presidente do tribunal, Ricardo Lewandowski.

De acordo com Carlos Affonso Pereira de Souza, vice-coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas, ao ser entrevistado pela Revista O Globo a Mais, um possível uso do Twitter seria parte do “tradicional jogo de gato e rato” entre a legislação e o desenvolvimento tecnológico.

A tomada de decisão do TSE deve ser muito embasada em princípios legais, mas sintonizada à liberdade de expressão e à politização da sociedade para que em decisões futuras, o exemplo dos candidatos não possam cersear a participação ativa e livre de outros profissionais, entidades e demais segmentos sociais.

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