Cobertura do Social Media Week

Cobertura do Social Media Week

Revista Brasil 247

Encerrou-se hoje, o Social Media Week, um evento global realizado simultaneamente em 12 países e focado em refletir sobre como as mídias sociais estão impactando e mudando governos, corporações e a sociedade como conhecemos. No Brasil, o #SMWSP ocorreu de 13 a 17 de fevereiro no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo.

Nesta edição, obtiveram destaque algumas experiências recentes no universo on-line. Ocupou espaço, o debate sobre a cobertura jornalística em tempos de massificação das redes sociais. Em dias atuais, o furo tornou-se prática em extinção das editorias. A partir de uma mesa-redonda com profissionais de sites de notícias como o R7 (portal da Record) e da Revista Brasil 247, resume-se que a prioridade jornalística continua a ser a apuração dos fatos, mesmo que a matéria “esfrie”.

Em outro momento, a discussão abordou as ferramentas de mensuração das redes sociais, com foco no Klout, que fez sucesso por trazer não apenas informações numéricas, mas uma espécie de interpretação destes dados pelo perfil dos usuários. O que já foi febre e promessa, foi avaliado como ultrapassado e ineficiente. “Ele (Klout) deveria render alguma coisa, mas as pessoas já aprenderam a manipulá-lo”, explica Rosana Hermann, blogueira e gerente de inovação do R7.

E como não poderia deixar de ser, o Facebook e o Google foram abordados no Social Media Week. O ponto forte foi o de que os gigantes estão se preparando para uma grande revolução chamada mobilidade. Os aplicativos para smartphones e tablets são a bola da vez.

O Social Media Week retrata um campo ainda inexplorado. As redes sociais são um ambiente fortalecido pela participação ativa de pessoas, capazes de uma mobilização que ultrapassa a fronteira do virtual. Os internautas não estão na rede só para brincadeiras, mas para interagirem, aproximarem e agirem coletivamente. É preciso estar atento a este nicho, inovando a proposta de relacionamento e nunca subestimando o seu potencial.