Comentário da matéria “A Kodak está muito mal na foto”
Revista Exame, 24/11/2011
No mundo da fotografia, a Kodak foi uma das empresas pioneiras, sendo líder de mercado nos anos 80. Com uma marca ainda forte, o ícone americano vivencia uma situação financeira complicada. Desde o fim dos anos 90, a Kodak vem registrando prejuízos e deve finalizar o ano de 2011, com um déficit de cerca de 420 milhões de dólares.
O caminho descendente da empresa começou com a chegada das concorrentes japoneses, cujo filme fotográfico era bem mais barato, e, culminou com a invasão das câmeras digitais ao mercado. Cética, a Kodak demorou a se adaptar as novas tecnologias e hoje paga o preço por não ter acreditado nas inovações do mercado.
A Revista Exame mostra as estratégias da empresa para sair da crise. Para levantar recursos, a Kodak venderá cerca de 1100 patentes depositadas, avaliadas em pouco mais de 2 bilhões de dólares – quantia suficiente para manter a Kodak viva mais alguns anos.
Se o dinheiro será suficiente para salvar a Kodak? Ainda não se sabe. O grande questionamento é como será gerido este recursos e quais serão as ações estratégicas da Kodak para os próximos anos. Até o momento, a empresa voltou-se para o nicho de impressoras comerciais e domésticas – sendo que cada vez se torna mais comum o uso de documentos e registros digitais.
Uma nova cultura deve ser recriada nas empresas, com foco nas inovações e tendências do mercado consumidor. O tradicionalismo não deve sobressair à flexibilidade e a liderança ousada e corajosa nas organizações. Agora vamos esperar os próximos passos da Kodak.
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