Comentário da matéria “Uso das redes sociais desafia as empresas”
Folha de São Paulo, 25/09/2011
Permitir ou não que os funcionários utilizem as redes sociais no horário de trabalho ainda é uma polêmica dentro das organizações. Segundo pesquisa global da consultoria de segurança on-line Clearsweft, divulgada há duas semanas, cresceu a proporção das empresas que bloqueiam integralmente o acesso as redes sociais no trabalho – de 9% em 2010 para 19% em 2011. Outras 56% bloqueiam parcialmente, hoje. Além disso, a Clearwweft destaca o paradoxo de que 80% dos gestores afirmam que as redes geram ganhos para suas empresas, mas 48% apontam o uso de mídia social no trabalho como “preocupação”.
O resultado da pesquisa fui anunciado pelo Jornal Folha de São Paulo, que na matéria “Uso das redes sociais desafia as empresas” demonstrou as experiências de organizações que permitem ou não o acesso das redes sociais pelos seus funcionários.
135 delegacias do Rio de Janeiro proibiram o acesso às redes sociais, justificando que os funcionários não estão ali para brincar na internet. Em outra ponta, está a Petrobras, que deixa a rede totalmente aberta aos seus colaboradores, informando sempre que “as redes são ambientes democráticos de protagonismo do cidadão no exercício de liberdade de expressão, como produtor e divulgador de informações e de suas próprias opiniões”.
A proibição é uma forma de retaliar o potencial criativo e de comunicação dos colaboradores de uma empresa. As empresas devem se preocupar em orientar os empregados sobre como se manifestar na internet, entretanto, a não permissão não traz benefícios. A grande maioria das pessoas atuante no mercado de trabalho é da Geração Y (nascidos após 1980) e logo presenciaremos a entrada dos jovens da Geração Z (nascidos após 1990), ambos com perfis interativos, com intimidade e domínio da web. Aproveitar as vocações e as competências é essencial em um trabalho de recursos humanos eficaz e produtivo.
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