O que fazer com nosso lixo eletrônico?

Comentário da matéria “O que fazer com nosso lixo eletrônico?”

Revista Isto É, 02/09/2011

Você sabia que o Brasil é o país emergente que mais gera lixo eletrônico por pessoa? A cada dia descartamos mais nossos computadores, televisões, aparelhos de som, celulares e outros. Substituímos nossos eletrônicos e não sabemos o que fazer com os antigos.

Existem no Brasil cerca de 15 empresas de reciclagem de lixo eletrônico com licenciamento ambiental que dão a destinação correta aos materiais. Além de serem poucas e concentradas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, as empresas trabalham individualmente e como alternativa disponível.

Não presenciamos no Brasil uma política publica efetiva para o descarte de eletrônicos. Apesar de já estar estabelecida a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), temos até 2014 para adaptarmos às regras.

O assunto foi tema da reportagem “O que fazer com nosso lixo eletrônico?”, da Revista Isto É, do dia 02 de setembro de 2011. A matéria nos mostra que poder público deve aliar-se às empresas e como exemplo cita a cidade de Pompéia, em São Paulo, em que a administração municipal fez campanha para que os cidadãos levassem o material às lojas de eletrônicos, que se tornaram postos de coletas. Aproximadamente, 15 toneladas de eletrônicos já tiveram a destinação correta.

Lixo sempre é um assunto sério. Devido ao alto grau de contaminação e periculosidade, os descartes eletrônicos devem ser tratados com prioridade. Procurar por soluções que minimizem os impactos e que proporcione a reciclagem do material é uma forma de garantirmos recursos tecnológicos a um maior número de pessoas e termos responsabilidade com as próximas gerações