A corrida goiana pela convergência digital

Estar fora da rede, hoje, é como estar fora do mundo”, define Silvio Meira, pesquisador brasileiro da área de engenharia de software quando o assunto é quantidade e qualidade da infraestrutura digital. A internet e as tecnologias são intrínsecas a um novo estilo de vida e a socialização entre as pessoas. A convergência digital plena está alinhada ao desenvolvimento de uma comunidade no que tange a seus processos produtivos com mais eficiência, menos impacto e geração do conhecimento.

A rede estimula e moderniza os métodos de ensino, traz transparência e fluidez às práticas governamentais e é uma ferramenta de comunicação mais democrática e acessível, entre outras facetas. Isto significa que a internet, bem como o desenvolvimento tecnológico, quando estrategicamente adotado e gerido com responsabilidade, pode estimular uma economia local, baseada na valorização da capacidade criativa e no potencial intelectual de cada cidadão.

Este cenário impulsiona ações das esferas públicas. É preciso incentivo governamental para que a tecnologia possa de forma sistêmica avançar para demais áreas, que são básicas para a sociedade. Este é o empirismo do Governo do Estado de Goiás, que tem avançado para que em quatros anos, a convergência digital seja uma realidade tangível.

Em março, presenciamos o lançamento do Programa Goiás Conectado – um dos maiores projetos de uma administração estadual brasileira visando à inclusão digital dos goianos e a democratização da banda larga. São 14 etapas, estrategicamente articuladas, e que até final de 2012 estarão implantadas. Queremos aumentar em 50% o número de domicílios com acesso à banda larga.

Cidadãos goianos, hoje, já podem contratar os serviços de Banda Larga Popular a custo máximo de R$ 30,00. Tal valor, foi possível devido a um acordo do Estado de Goiás com as empresas fornecedoras do serviço de telefonia e internet, que firmou isenção de impostos uma vez que o valor descontado fosse repassado aos consumidores.

Em maio, duas ações estratégicas do governo marcaram o incentivo público à inovação e à convergência digital.

No dia 17, houve a posse dos membros do Conselho de Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás (Conciteg), que tem o papel de formular as diretrizes de ciência, tecnologia e inovação para o Estado. O Conciteg é uma forma legítima e democrática de lidar com a administração pública, objetivando resultados. No segmento Ciência e Tecnologia, o Conselho é a materialização das instituições envolvidas que podem estimular o desenvolvimento tecnológico e a inovação.

No dia 31 aconteceu o Lançamento do Programa de Educação Profissional a Distância (e-Tec Brasil). Cidades, pólos de desenvolvimento do Estado, são sedes do Programa, que visa proporcionar qualificação profissional aos jovens de baixa renda, além de expandir e democratizar a oferta de vagas. Através da metodologia de ensino à distância é possível alcançar alunos de toda parte do Estado, que não teriam condições de vir à capital.

Rumo a aceleração do setor produtivo, com qualidade e inovação, tivemos entre julho a agosto de 2011, o Pappe-Integração. Trata-se de um edital de financiamento não reembolsável no valor de R$16,5 milhões, em que as micro e pequenas empresas enviaram propostas visando o custeio de suas atividades em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Em breve, serão divulgados quais foram as empresas contempladas. A realização do Pappe em Goiás é fruto de convênio celebrado entre o governo do Estado, por meio da FAPEG e Secretaria de Ciência e Tecnologia (Sectec) e o governo federal, por meio do Ministério de Ciência e Tecnologia.

Há pouco, outra ação estratégica do governo foi prosseguida. O programa Bolsa Futuro, que teve solenidade de abertura no dia 10 de agosto – é uma iniciativa que reúne todos os cursos técnicos oferecidos através do sistema de educação profissional do Estado com a qualificação de meio milhão de pessoas nos próximos três anos e meio. A intenção é capacitar profissionais para as exigências do mercado, fazendo com que o Estado passe longe da ameaça de apagão de mão obra. Certos da necessidade da inclusão digital, todos os cursos terão a matéria básica de informática e serão ministrados através da metodologia de ensino à distância.

Em pouco mais de seis meses, o Estado fez muito. Vários projetos iniciaram e estão a todo vapor. Além do lançamento, a contínua implementação é a meta a sempre ser cumprida. O objetivo é reavivar a vocação tecnológica do Estado, despertar os talentos nas escolas e impulsionar uma carreira de sucesso, que garanta qualidade de vida às famílias goianas.

Mais projetos vêm por aí. A Secretaria de Ciência e Tecnologia (SecTec), principal mentora dos projetos de tecnologia para fomentar o mercado, já articula o lançamento do Sistema de Inovação de Goiás (SIGO) para os meses de setembro e outubro. Iniciativas como o Programa Goiano de Parques Tecnológicos (PGTec) e a Rede Goiana de Tecnologia (RegeTec) já estão com os decretos assinados e tratam-se de futuros lançamentos do governo do Estado de Goiás.

Hoje, Goiás é o 9º PIB do País, mas ocupa apenas a 12ª posição em renda per capta. O Estado tem o 9° Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, mas apenas o 17° em qualificação profissional. Com os projetos em funcionamento e dando os resultados, temos condições plenas de aumentar a produtividade do setor empresarial, gerando mais emprego, renda e agregando valor ao produto local. Na mesma linha, a mão de obra estará cada vez mais qualificada, podendo ocupar os melhores cargos e instaurar um novo modelo de consumo e postura perante a sociedade.

Em pouco tempo, o Estado adentrará a uma Era muito mais moderna, em que o principio está na colaboração e na inteligência em rede. A cultura da inovação será popularizada para que a capacidade criativa e intelecutal dos cidadãos esteja valorizada. Em comunhão com as novas tendências de relacionamento e integração, Goiás adentra a Era do  Conhecimento, no múltiplo e diverso ambiente da convergência digital.

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