Comentário sobre a matéria “Faltam 90 mil profissionais de tecnologia“.
— Folha de São Paulo, 07/04/11
“Faltam 90 mil profissionais de tecnologia”, este é o título da matéria escrita pela jornalista Camila Fusco e publicada na Folha de São Paulo, no dia 7 de abril de 2011. O texto discorre os pontos principais da pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia, Informação e Comunicação (Brasscom).
Segundo o estudo, 92 mil vagas não serão preenchidas este ano, este dado representa o crescimento de cerca de 30% do segmento de Tecnologia da Informação (TI), ante os registros de 2010.
Nunca se cresceu tanto e o horizonte foi tão promissor, entretanto, o investidor de TI depara-se com a barreira de profissionais não qualificados. Diante de tal realidade, o risco de um apagão de mão de obra é eminente quando o assunto é tecnologia. “Até 2020 serão contratados 750 mil funcionários de TI. Para abastecer todos os setores seria necessário quatro vezes mais”, diz Sérgio Scobbi, diretor da Brasscom. As empresas estão dispostas a pagar mais, entretanto, onde estão os profissionais?
Para tentar minimizar, políticas públicas se fazem necessárias, tanto para estimular os jovens a escolherem a carreira de TI e as universidades oferecerem cursos de qualidade, como o investimento em nossa banda larga no intuito de agilizar nossa convergência digital.
O governo federal já anunciou medidas através do Plano Nacional de Banda Larga e o Estado de Goiás não fica para trás. Aqui na Superintendência Executiva de Ciência e Tecnologia (Sectec-GO) um de nossos focos de trabalho é o programa Goiás Conectado. Estimular o uso da internet e investir na estrutura da banda larga já é uma ação para potencializar a vocação dos jovens.
Outro programa estadual é a implantação de 100 colégios tecnológicos em Goiás. Esta é uma medida efetiva, que a médio prazo, pretende minimizar os efeitos mais drásticos da mão de obra em TI. A formação e qualificação dos jovens se darão por programas de estudos ousados, que capacitam o jovem através do conhecimento empírico, repassado por professores com experiência de mercado.
De forma sistêmica, governo, empresas e universidades formam um tripé poderoso que pode acelerar a capacitação de profissionais em TI para que todos ganhem com o crescimento deste segmento, capaz de alavancar posições de nosso país no cenário mundial e inovar a vida do cidadão.
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