Vale do Silício brasileiro mira EUA

Comentário da matéria “Vale do Silício brasileiro mira EUA”

Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2012

Parques Tecnológicos são vias inteligentes em sediar empresas da área de ciência e tecnologia para que reunidas no mesmo local possam compartilhar de uma estrutura viável ao desenvolvimento de seus negócios.

Experiências ao redor do mundo comprovam que os Parques Tecnológicos é uma aposta acertada para que a indústria de Tecnologia da Informação (TI) cresça, desenvolva e dê suporte para toda a cadeia da economia, pois agrega valor em outras indústrias, no comércio e na prestação de serviço. Além do estimulo a ciência, através da parceria direta entre pesquisadores e empresários.

Na Califórnia, nos Estados Unidos, está sediado o Vale do Silício, berço de multinacionais como Apple, Facebook e outras. Inspirado neste case de sucesso, temos iniciativas locais como o Porto Digital, criado em 2000, na cidade do Recife, em Pernambuco e que hoje sedia 200 empresas, entre desenvolvedoras de software e prestadores de serviços tecnológicos, e gigantes como IBM e Microsoft.

O Porto Digital comemora um faturamento de R$ 1 bilhão em 2010 e para 2012 quer aproveitar toda a oportunidade para aumentar este índice, o que inclui investimentos estrangeiros. Neste sentido, uma ação estratégica inédita será adotada: os presidentes optaram pela expansão das operações para o Silicon Valley original, na Califórnia, em busca de financiamento e novos parceiros.

O objetivo é viabilizar mais facilmente os investimentos. Para isto, o Porto Digital vai ter também escritórios em São Paulo e no Complexo Portuário de Suape, em Recife (PE). Entusiasmo é o que não falta para os executivos do Porto Digital, “quem trabalha nessa área é condenado a crescer”, diz à Folha de São Paulo, Francisco Saboya, presidente do pólo tecnológico.

O governo Goiás organiza nosso futuro Parque Tecnológico. Com base em uma tríade de sucesso: iniciativa privada + Estado + Universidades, teremos em breve uma infraestrutura para abastecer as empresas de tecnologia, locais e multinacionais, para que juntas compartilhar e criar conhecimento, agregando valor a nossa economia e potencializando nossas vocações.