Redes sociais a favor da inovação

Vou misturar nesse artigo de hoje os assuntos das duas últimas postagens que fiz aqui no blog: inovação e redes sociais.

Uma pesquisa feita no Twitter, mas que abrange outras redes sociais mostra quais estratégias funcionam melhor nesse meio quando as empresas vão lançar produtos novos, inovações.

Foram detectadas três categorias de conteúdo. Cada uma possui premissas interessantes de serem citadas.

Qualidade

São posts que ajudam a reduzir a incerteza relativa à qualidade percebida pelo público. Para auxiliar na produção de uma percepção positiva há três tipos de conteúdos:

• Os que apresentam as conquistas da companhia ou reconhecimentos feitos por agentes externos;
• Sugerem que os gestores ou a equipe da organização têm competências necessárias para aquele negócio;
• Anunciam o novo serviço ou produto com valor agregado ou destacam o valor de um produto ou serviço existente.

Orientação ao relacionamento

São conteúdos que transmitem uma orientação calorosa em relação à audiência.

• Reconhecer os stakeholders – atraem a atenção do público para novas iniciativas de alguém ligado à empresa;
• Promove nas mídias oportunidades de interação direta com as pessoas, por exemplo, divulgando eventos. Mesmo que as pessoas não compareçam esses posts dizem que a empresa se relaciona bem com o público externo.

Singularidade

Diz respeito ao que diferencia a empresa da concorrência.

• São posts que indicam o que há de único em uma oferta;
• Contribuem para criar uma percepção de singularidade da empresa ao refletir seus valores;
• Expõe a cultura interna da empresa.

Concluindo, postagens que mesclam esses três tipos de conteúdo – sobre qualidade, orientado ao relacionamento e que mostra singularidade – são mais eficazes na hora dos consumidores vão avaliarem as inovações de seus negócios. Além disso, o estudo ressalta da importância em transmitir emoção nos post para que gere uma percepção positiva da empresa.   

Ninguém quer navegar pelas redes sociais e deparar com publicações que mais remetem a propagandas. Essa ação das empresas deve ser feita com cautela a fim de que a publicidade de seus produtos ou serviços soe de forma natural, espontânea e agregada a valores importantes as pessoas.

*Artigo baseado na reportagem da revista HSM