Exagero de tecnologia deixa crianças e adolescentes desconectados do mundo real

Comentário da matéria “Exagero de tecnologia deixa crianças e adolescentes desconectados do mundo real”

Em.com.br

Eu cheguei a esta matéria, na verdade, por um “twitt” de uma pessoa que muito admiro. No dia 25 de maio, ao pesquisar em tecnologia, Silvio Meira, fez esta postagem:

Neste primeiro momento, vamos compreender o que diz esta reportagem:

“em.com.br” coloca logo em seu primeiro parágrafo: “… muitas crianças e adolescentes nunca estiveram tão desconectados do mundo. Parecem hipnotizados por seus aparelhos móveis, perdendo a vontade de estudar, de brincar ao ar livre e até de conversar entre si e com os familiares, sem intermediação das telas”.

Termos são apresentados: uso patológico de videogames, Grupo de Dependências Tecnológicas do Programa Integrado dos Transtornos do Impulso (Pro-Amiti), Net adicction (expressão utilizada para designar usuários que abusam da rede mundial de computadores).

Este início da reportagem me causa certa inquietação. Afinal, este texto que questiona tão amplamente a rede mundial de computadores, só seja possível lê-lo devido ao acesso à internet. A incoerência é consistente.

Ao longo da leitura, a complexidade se reduz e o texto direciona-se para um lado mais brando: é preciso que pais estejam em alerta, acompanhem o acesso de seus filhos e imponham limites. Concordo com o recado final. “A receita é dosar”. Mas quero aproveitar este espaço para expor outro posicionamento:

Existe sempre uma nostalgia quanto aos antigos métodos de aprendizagem e brincadeiras. O conhecido jargão “na minha época, era muito melhor”. O que vemos é que a popularização da tecnologia e da internet proporcionou acesso ao conhecimento e o estímulo real de vários talentos antes nunca descobertos. A tecnologia não pode ser encarada como vilã e este “mito” não pode mais ser alimentado.