Comentário da matéria “Gringos levam TI brasileira ao exterior”
Jornal Valor Econômico
Expandir-se para o exterior já faz parte dos objetivos estratégicos de várias empresas de TI. O sonho já é real para muitas companhias que se tornam inspirações para iniciativas de todos os Estados do Brasil.
A tecnologia “made in Brazil” já se faz presente nos Estados Unidos, como é o caso das brasileiras Módulo e Stefanini. Grupos nacionais que detêm equipes fora do país para que não só as representem, como fecham negócios.
No ano passado, cerca de 40% do faturamento total da Stefanini veio do exterior. E a expectativa é que esta participação aumenta para 50/50 nos próximos cinco anos. Dos 17 mil funcionários da companhia, 7 mil são estrangeiros e vivem fora do país.
No escritório da Módulo em Atlanta, 60% da equipe é brasileira, os outros são profissionais de diversas partes do mundo, inclusive americanos. Juntos, eles buscam por certificações internacionais que possam contribuir na reputação da companhia.
O importante é se adequar a cultura do país em que se busca a expansão. Por isto, é tão importante ter pessoas locais integrantes à equipe. “É preciso preparar o profissional em relação a costumes, normas, jeito de fazer negócios”, diz o executivo Marcelo Eduardo Sant’Anna, diretor internacional da Totvs.
A expansão brasileira, além de crescimento de receitas, também é considerada um movimento defensivo. “A resposta dos grupos nacionais foi investir no exterior, para agregar conhecimentos que não estavam disponíveis no país e mostrar aos clientes, muitos deles também em expansão lá fora, que a companhia podia ser global”, conforme descreve o Jornal Valor Econômico.
Tais citações demonstram que é possível sair da nossa zona de conforto e expandir rumos a outros mercados. As experiências nos motivam e nos fazem ver que nosso ponto forte trata-se das competências e uma cultura cada vez mais inovadora, valorizando assim nossos talentos e o comprometimento do empresário com a qualidade dos produtos e serviços.
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