Quem quer dinheiro?

Comentário da matéria “Quem quer dinheiro?”

Revista Info

 

Aposto que você leu este título na mesma entonação que o Silvio Santos anuncia seu jargão “Quem quer dinheiro?” em seus programas dominicais. A reportagem da Revista Info não se refere à doação de recursos financeiros, mas sim de novos meios em levantar investimentos para a execução de um projeto.

De maneira detalhada, a reportagem esclarece sobre o crowdfunding, a plataforma de financiamento colaborativo que tem crescido a cada dia e beneficiado inúmeros projetos. Uma pesquisa feita pela empresa de consultoria Deloitte aponta que 3 bilhões de dólares serão arrecadados em 2013 nos mais de 300 sites de crowdfunding que existem pelo mundo, como o Kickstarter.com, o Indiegogo.com e o brasileiro catarse.me.

No Brasil, ao menos 12 milhões de reais foram levantados nos 30 sites de crowdfunding que operam por aqui. Isso coloca o país no quinto lugar entre os que mais possuem sites de financiamento colaborativo, atrás de Estados Unidos, Reino Unido, Holanda e França. De acordo com levantamento feito pela Info, 8% das iniciativas eram de cunho social, pedagógico, educacional ou científico; apesar de ainda parecer tímida, a iniciativa social foi a que mais cresceu nos últimos 12 meses com o aparecimento de sites como Benfeitoria.com e Estudarfora.org.br.

Bárbara Cruvinel Santiago, 18 anos, pleiteou os custos para cursar física no Yale University por meio dos 53982 reais arrecadados pelo site da Fundação Estudar. Com um vídeo de 1 minuto e 50 segundos, ela convenceu seus financiadores. A estudante assinou uma espécie de compromisso moral para devolver todo o dinheiro que foi arrecadado em até 20 anos para financiar os estudos de outros alunos.

Quase 75% dos projetos financiados no país são artísticos. Larissa Siriani, 21 anos, estudante de audiovisual usou o crowdfunding para bancar os 5,5 mil reais necessários para concluir um curta-metragem de 25 minutos. E a banda Raimundos vai lançar seu próximo álbum com recursos totalmente advindos da contribuição de seus fãs por meio de um site de crowdfunding.

Agora também chegou a vez de empresas serem abertas com recursos vindos de financiamento colaborativo. O empreendedor Rodrigo Rodrigues da Silva, 26 anos, formado em engenharia da computação, tirou do papel uma linha de produção de impressoras 3D com 30 mil reais levantados no Catarse.

O crowdfunding nos enche de esperança em finalmente ver tornar realidade o projeto de nossos sonhos. Entretanto, é preciso estratégia. Perguntas básicas são essências antes de apostar no financiamento colaborativo: A ideia é mesmo boa? O projeto pode ser mostrado de forma simples? Quem vai comprar a ideia? A recompensa é boa?

 

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