Comentário da matéria “A empresa espia tudo que entra e sai da sua caixa postal”
Jornal Valor Econômico
Achou este título polêmico? Pois saiba que muitas empresas já adotaram práticas de monitoramento das caixas de e-mail corporativo. A matéria vem a nos esclarecer. “A jurisprudência sedimentou que, como instrumento de trabalho, o e-mail corporativo é de propriedade dos empregadores e pode ser monitorado sem que isso represente uma violação legal”.
Segundo fornecedores de software de vigilância, quem mais compra os sistemas “espiões” são corporações dos setores de finanças, varejo e indústria, além de grupos de telecomunicação e áreas reguladas pelo governo. Geralmente tem de dois a dez mil colaboradores. Como é praticamente impossível averiguar todos os e-mails, o monitoramento normalmente é feito por palavras-chave.
Mas não pense que a empresa pode “tudo”. É preciso um bom plano de comunicação interna, o que inclui um manual de conduta, para que os empregados saibam detalhadamente como funciona a política interna da empresa no que se refere ao uso do e-mail corporativo.
“As companhias devem criar um ambiente coerente com as políticas de confidencialidade para que os funcionários vejam, no dia a dia, que o que está escrito nos manuais é aplicado. Isso dá credibilidade à direção e aumenta a adesão das equipes à ideia”, explica a diretora da consultoria Right Management, Matilde Berna, ao ser entrevistada pelo Jornal Valor Econômico.
Empresas e colaboradores devem estar sintonizados no mesmo objetivo para que assim possam fazer bom uso das ferramentas. Confiar em seus empregados faz com que o relacionamento seja mais prazeroso, trazendo benefícios a todos os envolvidos. É preciso ter bom-senso e cautela – e isto vale para os dois lados. Além disso, a transparência deve ser mais incitada nas organizações.
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