Computadores dizem adeus ao mouse

Comentário da matéria “Computadores dizem adeus ao mouse”

Jornal Valor Econômico

Em 2010, a Microsoft lançou o Kinect, um acessório para games que possibilita o comando com gestos – ou seja, não é mais preciso usar um mouse, controle ou até mesmo o toque na tela. A multinacional saiu na frente e se tornou a pioneira na revolução das máquinas, em que a interação é extrema.

Agora, presenciamos uma correria entre pesos-pesados da alta tecnologia mundial, incluindo Apple, Google, fabricantes de TVs, computadores e outros equipamentos, além da própria Microsoft que não quer perder a liderança provinda com o pioneirismo de seu Kinect.

O Jornal Valor Econômico, na matéria “Computadores dizem adeus ao mouse”, nos apresenta a mais nova inovação de uma empresa novata. A companhia Leap Motion lançou um dispositivo que permite ao usuário controlar qualquer computador de mesa ou notebook com simples movimentos de mãos e dedos no ar. O aparelho é vendido nos Estados Unidos por US$ 69,99 e é feito para captar gestos especialmente discretos.

Existem rumores que a Apple estuda o controle por gestos há anos e quer mesclar sua nova tecnologia com o comando de voz já tão desenvolvido pela empresa. “A tecnologia baseada em gestos, juntamente com a de ativação via voz, permitirá a criação de aparelhos e aplicativos totalmente inéditos, como robôs que reconhecem e interagem com o ser humano…”

Kinect, Leap, Siri são indicativos de um futuro em que a máquina é quase uma extensão do corpo humano, entretanto com mais precisão aos movimentos e menos risco à vida humana. Muito mais que entretenimento, toda esta tecnologia pode ser utilizada em intervenções cirúrgicas, tratamentos de reabilitação, programas de preparos físicos, missões espaciais, entre outras ações importantes à saúde pública, pesquisa científica e geração de conhecimento.

Os benefícios da tecnologia por comando de gestos e voz são inúmeros, mas também precisamos, de maneira racional e consciente, dar um destino correto aos mouses e controles que não serão utilizados mais. Uma sociedade altamente desenvolvida e tecnológica também cria soluções para o descarte correto de resíduos.