Comentário da matéria “Nova Iorque pode ser coberta com wi-fi este mês”
Jornal Valor Online, 03/06/2011
26 Mbps por segundo – esta é a velocidade de transmissão de dados que os novaiorquinos poderão ter acesso, em modo wi-fi, a partir de junho. Donos de smartphones ou tablet verão seus aparelhos funcionarem com a mesma velocidade de um computador ligado a uma rede wi-fi residencial ou até melhor.
Esta novidade será possível por que a empresa “Towerstream” anunciou que uma rede de mil roteadores sem fio, super rápida e à prova e intempéries, estará disponível em sete quilômetros quadrados de Manhattan. As operadoras de celular serão as responsáveis por “entregar” a wi-fi para os clientes, ou seja, vão alternar as redes imperceptivelmente para o usuário, quando ele estiver ao alcance de um dos hotspots da Towerstream – e a velocidade da conexão aumentará enormemente.
O projeto, de grande magnitude e importância tecnológica, foi noticiado pelo Jornal Valor Econômico, do dia 03 de junho de 2011. O periódico nos traz a informação que Towerstream inaugura um piloto em Nova Iorque, e se o projeto der certo, San Francisco, Chicago e, depois, outras setes cidades dos Estados Unidos poderão sediar a rede wi-fi super veloz.
A aposta da companhia na conexão de alta qualidade vem a reafirmar como a internet está ligada aos planos de prospecção das cidades. A conexão de banda larga, principalmente quando se trata de wi-fi, faz parte de um dos pré-requisitos estruturais para o desenvolvimento econômico constante de uma metrópole.
O crescimento contínuo da aquisição de tablets e smartphones demonstra o quanto as pessoas investem em dispositivos móveis, por que querem estar conectadas o tempo todo. Nesse contexto, cria-se um ambiente que possibilita um cidadão incluído digitalmente, que estimula a modernização da gestão pública, o empreendedorismo e o desenvolvimento econômico do Estado.
Aqui, no Brasil, precisamos de políticas públicas semelhantes, que não só viabilizem acesso de internet rápida e com alta qualidade, através de parcerias com a iniciativa privada, mas que democratizem o uso de dispositivos móveis e fixos. Os primeiros passos estão sendo dados com o Plano Nacional de Banda Larga e o Projeto Goiás Conectado. Nossas esferas públicas também acreditam na tecnologia e na internet como viés de desenvolvimento ao país.
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