Equipes de algumas instituições dos Estados Unidos criaram uma espécie de luva cardíaca que pode futuramente resolver a maior causa de mortes do mundo, as doenças do sistema cardiovascular.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças que afetam o coração representam no mundo um total de 31% das mortes. A insuficiência cardíaca afeta 41 milhões de pessoas.
Algumas instituições, como a Universidade de Havard e o Hospital Infantil de Boston estão trabalhando em uma tecnologia para minimizar esses números, um dispositivo que ajuda a manter a função do coração em casos de insuficiência do órgão.
Moldado de silicone e termoplástico, ele funciona como uma capa que reverte o órgão. O robô se contrai (assim como o coração), em dois sentindo distintos, provocando o deslocamento do sangue do ventrículo esquerdo para a aorta. Consegue assim fazer a ejeção de sangue retornar ao nível considerado normal, mesmo quando o órgão já não responde tão bem. É também possível controlar para que ele funcione apenas quando necessário.
“A área da cardiologia havia deixado de lado a ideia de pesquisar métodos de compressão do coração e se voltou para os VADs, dispositivos de assistência ventricular [que operam de dentro do coração], por uma limitação tecnológica. Agora, com os avanços da robótica flexível, é hora de voltar atrás”, falou Frank Pigula, cirurgião cardíaco e autor do estudo.
A luva robótica pode se tornar um grande avanço que vai além da medicina, mesmo que isso ainda precise demorar alguns bons anos. Os testes foram feitos em porcos e ainda deve demorar a chegar aos humanos. A gente torce para que os planos deem certo e que seja algo viável para a maioria da população.
*Assunto baseado na reportagem do jornal Folha de S. Paulo
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