“Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é” – Margaret Thatcher
Quem citou a frase acima foi à primeira mulher a ocupar o cargo de Primeiro-Ministro da Grã-Bretanha. Margaret trilhou a política por onze anos (1979 a 1990) e fez história por também ser precursora do neoliberalismo.
Ser um líder hoje requer demasiada paciência e sabedoria. Muitos podem exercer poder sobre as pessoas, mas nem todos são capazes de representar através da autoridade. Utilizo as explicações do escritor James Hunter:
Poder – é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer.
Autoridade – é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal.
Dependendo do posicionamento que ocupar é inevitável que as pessoas sigam suas ordens uma vez que você detém poder sobre elas. O que é bem diferente quando a autoridade está ligada aos esforços, quando não é necessário lembrar a posição que ocupa para que objetivos sejam realizados. Em outras palavras, quando se exerce a liderança. Se você é um líder, mas precisa lembrar isso aos outros é sinal de que muita coisa está errada.
É por isso que a liderança é um trabalho contínuo que se constrói através da determinação, equilíbrio e da renúncia. Pois sim, é preciso abdicar de muitas coisas a serviço das necessidades dos liderados.
Sou muito grato pelas inúmeras lições que tive ao longo dos anos frente ao nosso empreendimento (a Tron Informática já está em seu 24º aniversário), como também no cargo de superintendente executivo do Governo de Goiás e sob o comando de diferentes entidades do setor da tecnologia. O relacionamento com jovens, empresários, políticos e outros profissionais é sem dúvida algo valioso que me faz aprender continuamente.
Eu comecei nossa empresa do zero e foi em razão da capacidade das pessoas que estavam ao meu lado que ela alcançou grandes patamares. Afirmo com total convicção que sem aqueles que optaram por lutar junto comigo para realizar os propósitos da empresa, eu não teria conseguido.
Desde o início me espelho em grandes ícones, quem me conhece sabe que sou um fã declarado de Steve Jobs. Então aqui vai uma curiosidade: Steve era mais dono da Disney do que da própria empresa que fundou, a Apple. Ele era o maior acionista individual da Disney com 7% das ações, enquanto possuía apenas 0,6% de participação da Apple. Com Bill Gates não é diferente, o criador da Microsoft tem 3,97% de sua companhia.
Muitos pensam que para ter sucesso ou atingir grandes feitos é preciso ser majoritário do empreendimento. – Um pensamento declinativo e perigoso-. O receio de vender parte dos negócios é aceitável, pois é crucial analisar cuidadosamente a transação e ter perspicácia para avaliar as competências das pessoas por trás da proposta. Contudo o medo muitas vezes se torna sinônimo de decadência. Enquanto existe o pensamento de que abrir mão de parte da sua empresa para um investidor é algo devastador, você perde grandes chances de ver o valor de a sua ideia ser multiplicado ou até mesmo triplicado. A experiência e a visão de futuro de outras pessoas é fator determinante do progresso de uma companhia. Tenha maestria para enxergar que o monopólio pode ser um inimigo.
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