Assim como o setor de transporte terrestre viveu uma reviravolta depois que se iniciaram os negócios do Uber, o céu de São Paulo agora também sedia uma disputa de empresas que oferecem serviços de compartilhamento de helicópteros e jatos executivos.
O próprio Uber lançou na capital paulista no mês passado o UberCopter. Os preços acessíveis chamaram a atenção. É possível, por exemplo, voar do Helicentro Morumbi para o Blue Tree Faria Lima por R$166 por assento, ou deste hotel até o aeroporto de Guarulhos por R$460.
Além do UberCopter, a empresa de táxi aéreio Global Aviation inaugurou o aplicativo Your Firts para o compartilhamento de voos entre os aeroportos de Guarulhos e Congonhas, os assentos são mais caros, em torno de R$1.150. Os outros atuais concorrentes são a FlyHelo e a Flyedge, esta última liga São Paulo as cidades do interior e litoral; em jatos executivos que cabem 7 pessoas todo o percurso para Barretos, por exemplo, sai por 3.390. Todas elas fazem acordos com empresas de táxi aéreo, nenhuma possui helicópteros próprios.
Com um mercado tão promissor, São Paulo ficou na mira dos empresários. A última pesquisa realizada em 2013 pela Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero (Abraphe) apontou que a capital possui a maior rota de aparelhos do mundo, com 411 aeronaves e 1.300 pousos e decolagens diárias.
O interessante dos negócios de compartilhamento é que eles abrem caminho para que outras classes da sociedade possam também usufruir dos serviços. Muita gente que antes só andava de ônibus passou a usar o Uber. E os helicópteros e jatos que eram mais exclusivos de executivos já conseguem atender outra parcela da população. Esse tipo de negócio além de causar alvoroço no setor em que atua e na economia como um todo, produz impacto social.
*Assunto baseado na reportagem da revista Isto É Dinheiro
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