Tecnologia vai facilitar novos estilos de trabalho

 

Uma mudança histórica já começou a acontecer de uns anos pra cá. Cada vez mais pessoas estão preferindo deixar os grandes centros urbanos para morar em cidades mais afastadas em busca de melhor qualidade de vida, tudo isso graças à tecnologia.

Neste ano a Organização das Nações Unidas expressou preocupação ao prever um crescimento populacional a níveis estrondosos para os próximos anos. Sua estimativa é que em um período de 30 anos, somente Nova York vai ter um milhão a mais de pessoas do que atualmente.

Para reverter os problemas desse aumento a tecnologia é apontada como grande “salvação” – sensores, medidores, câmeras e diversos outros dispositivos inteligentes ligados à internet vão coletar dados importantes do dia-a-dia das cidades para transformar em um ambiente mais sustentável. (Leia melhor sobre este assunto no artigo: Nova York, o laboratório da megacidade do futuro).

Do outro lado dessa previsão, o estudo “Economia espacial: o custo em declínio da distância”, realizado pelo grupo Bain & Company aponta a própria tecnologia como a grande catalisadora de uma mudança história que ganhou corpo nos Estados Unidos e deve se estender aos outros países.

Segundo o estudo, em 2010 o número da população dos EUA que vivia em um raio de 10 milhas de proximidade de um centro urbano caiu de 49,7% para 47,5%. A estimativa é que até 2025 entre 10 a 25 milhões moradores se mudem para municípios menores e façam essa porcentagem diminuir ainda mais.

Na economia pós-urbana será cada vez menos importante viver próximo ao local de trabalho ou perto de centros que concentram edifícios comerciais, as pessoas vão se importar mais com a qualidade de vida e dos preços mais atrativos de locais menos populosos. Isso só é possível graças à tecnologia, por exemplo, do avanço da conectividade e transportes (redução no custo por milha, o uso de carros sem motoristas e drones para fazer entregas).

Eu conheço muitas pessoas que trabalham no estilo home office, ou seja, entregam resultados podendo fazer isso do lugar que bem entenderem. Já percebi também que a Geração Y prefere ganhar menos a abrir mão de sua liberdade ao ter que cumprir as obrigatórias horas diárias dentro de uma empresa. Hoje é simples e prático conversar com alguém que está do outro lado do mundo, o trabalho também seguiu essa linha. Uma das chaves da felicidade é viver no lugar que gostaríamos podendo fazer o que amamos. Vamos ser sinceros, hoje esta busca ficou um pouco mais fácil.

 

 

 

*Assunto baseado na reportagem do jornal Valor Econômico

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