Com o benefício de possuir mais da metade da população com idade inferior a 25 anos, um governo atencioso com as startups, além de bilhões de investimentos, a Índia é um importante ícone de promissoras empresas novatas de tecnologia.
“A Índia hoje está cheia de pessoas que trabalharam em companhias como Amazon, Google e Facebook e estão montando as próprias empresas”, afirmou Ash Lilani, da Saama Capital. A experiência nos Estados Unidos, seja em universidades ou empresas, é uma grande aliada de muitos indianos que voltaram ao seu país de origem para fundar seu próprio negócio.
Mão de obra não é um problema. Para ter uma ideia, o país forma todos os anos cerca de 400 mil engenheiros – número que ultrapassa a Europa e os Estados Unidos juntos. Uma relevante vantagem da Índia tem sido o primeiro-ministro, Narendra Modi, que vem lançando programas para desenvolver startups.
O valor investido nas empresas indianas chegou a 7,86 bilhões de dólares em 2015, estima-se que exista 4.200 startup no país. Comparado ao Brasil que possui quase o mesmo número de startups, 4.160, os investimentos do ano passado não passaram de 2 bilhões de reais.
Apesar da grande desigualdade social da Índia, ela tem se esforçado para traçar um novo rumo com a ajuda das novas tendências mundiais ligadas a tecnologia. Não é de agora que o país chama a atenção por estar prosperando um ecossistema composto por inovações. Enquanto muitos indianos voltam ao seu país para replicar o conhecimento que adquiriram no exterior, outros conseguem se tornar presidentes de empresas globais, como Sundar Pichai, do Google, Rajeev Suri, da Nokia, e Shantanu Narayen, da Adobe.
*Assunto baseado na reportagem da revista Exame
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