Contra os impostos, vinho

 

Alta do dólar, desvalorização do real, aumento do IPI e como se não bastasse, mudanças tributárias para dificultar ainda mais os produtores e importadores de bebida do Brasil.

Em dezembro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff sancionou uma medida para quem comercializa bebidas alcoólicas quentes de uma alíquota de 10% de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Enquanto isso, o dólar sobre variações estrondosas e já atingiu a sua maior cotação na história do real, R$ 4,16.

A tributação também passou por mudanças, por exemplo, no Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). As empresas que antes pagavam tributos apenas onde estava baseada a sua operação, hoje também desembolsa imposto no Estado em que o produto for comprado.

As produtoras de vinho e companhias relacionadas a esse setor no Brasil se ‘viraram nos 30’ – assim como muitos empreendedores – para não perder os clientes. Diminuíram sua margem de lucro para o consumidor não sentir tanto no bolso, renegociam frequentemente com fornecedores e queimam estoques das últimas safras. A Evino, uma das maiores lojas de comércio eletrônico de vinho no Brasil, foi ainda além, a empresa começou a utilizar um aplicativo para os clientes fazerem compras pelo celular.

Crise econômica, política… E parece que só piora. Na última edição da revista Isto É Dinheiro foi deprimente ler alguns números consequentes dessa atual situação: “Desemprego aumenta há 51 meses consecutivos”, “30% das companhias não conseguem pagar impostos”, “Número de empresas fechadas bate recorde no Governo Dilma”, “21% dos pequenos industriais já usam cheque especial como capital de giro”.

Está assustador o nosso país. O que você – empregado, empreendedor, estudante – tem feito para enfrentar essa tragédia coletiva?

 

 

*Artigo baseado na reportagem da revista Isto É Dinheiro

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