Parece que já não tem mais jeito de deixar os games longes principalmente, das novas gerações. Dentro de casa os pais ainda conseguem controlar os filhos, mas quando a própria escola se torna uma fomentadora dessa tecnologia faz muita gente rever conceitos.
Há especificamente um game que está sendo utilizado por instituições de ensino de diversos países. Apenas no Brasil, 50 escolas, ONGs e universidades o usam no processo educacional. Estou falando do Minecraft, um game de construção de blocos.
Criado em 2009 pelo sueco Markus Persson, o jogo foi comprado em 2014 pela Microsoft em uma aquisição de US$ 2,5 bilhões. Atualmente o Minecraft possui cerca de 100 milhões de usuários em todo o mundo e já vendeu 70 milhões de cópias.
O principal uso é nas disciplinas de matemática e programação, mas há professores utilizando em conceitos como o de artes, história e ciências. “Em história podemos reproduzir a Idade Média, ensinando costumes da época, podemos reconstruir a Bastilha para ensinar a Revolução Francesa, ou um cenário da Guerra Civil dos Estados Unidos”, diz o professor Jorge Farias.
A educação é uma área que ainda pode ser muito explorada pela tecnologia. Percebo que infelizmente isso está acontecendo muito devagar no Brasil, mas já é claro o interesse por parte das instituições e dos próprios pais. Disciplina como a da programação vai daqui uns anos ser essencial no mercado de trabalho em muitas profissões. Ela não envolve especificamente apenas a habilidade de criar programas, mas também desperta para noções de lógica e questões tecnológicas. Definitivamente, para conquistar os alunos das novas gerações o ensino não deve se basear do modelo tradicional já praticado a tantos e tantos anos. Assim como o mundo evoluiu, com a educação não deve ser diferente.
*Assunto baseado na reportagem da revista Isto É Dinheiro
Web Cams Sex
Faça um comentário