Um novo modelo de hotéis que começou na Europa chegou recentemente nos Estados Unidos e promete se expandir por todo o mundo. O principal foco são os viajantes mais novos que preferem acomodações práticas e com muita tecnologia.
Como explica a reportagem do jornal Folha de S. Paulo. “Esses estabelecimentos combinam elementos de albergues e navios de cruzeiro, e são caracterizados por quartos compactos, uso intenso de tecnologia e um salão comunal superdimensionado”.
As características desses micro-hotéis podem variar. Algumas acomodações, como a do Pod 51, localizado em Nova York conta com apenas seis metros quadrados e banheiros compartilhados. Já o seu vizinho, o Pod 39, tem nove metros quadrados e um banheiro próprio. A diária fica em cerca de US$ 100.
“Os quartos têm tudo que você quer e nada de que você não precise”, falou Tina Edmundson, da Marriott. Grandes hotelarias também não ficaram de fora dos micro-hotéis. Por exemplo, a rede Hilton Hotels e Resorts anunciou que vai construir 189 hotéis Tru, com quarto médio de 20 metros quadrados.
O modelo também é interessante pelo potencial de lucro: maior número de quartos em um mesmo espaço, redução nos custos gerais de construção e menos mão de obra do que um hotel tradicional.
As tecnologias nesses hotéis vão desde braços robotizados para ajudar a pegar as bagagens até quartos com sensores na cortina, luzes e televisão controlados pelo smartphone.
Competir com o Airbnb não é nada fácil, e já que veio para ficar esse modelo que disponibiliza quartos ou apartamentos de pessoas comuns para os viajantes, o jeito foi encontrar uma maneira para não perder negócios. Além disso, o setor hoteleiro percebeu a mudança de preferências das novas gerações. A tecnologia sempre evoluiu progressivamente, mas nos últimos tempos o salto foi imenso, principalmente relacionado ao uso pessoal. Deixar esse tipo de conceito de fora dos negócios não é interessante para nenhum setor.
*Assunto baseado na reportagem do jornal Folha de S. Paulo
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