A Netflix avançou tão fortemente que isso assustou – e recuou – os negócios de outras companhias de entretenimento espalhas por todo o mundo. Nessa batalha, o “cada um por si” se mostrou muito longe de ser interessante.
“Se você entra em uma guerra de ofertas com a Netflix, a probabilidade maior é que você perca”, disse Jakob Mejlhede que faz parte do streaming Viaplay.
“Sozinhos não podíamos fazer mais nada”, afirma uma pessoa a rede francesa Canal Plus.
Os estúdios costumam vender seus programas país por país, enquanto a Netflix se beneficia ao comprar de uma vez os direitos autorais em muitos territórios. Seu caixa permite isso e a da vantagem sobre as concorrentes. Este ano, por exemplo, a empresa possui um orçamento de US$ 5 bilhões para a compra de conteúdo.
Para impedir esse domínio, redes como o Canal Plus, Sky PLC e reuniram para discutir ofertas conjuntas para programas de TV. Serviços de streaming de diversos países, o Viaplay, o australiano San, o neozelandês Lightbox e o americano Hulu também discutem formas de formar uma aliança.
Com 69 milhões de assinantes no mundo – hoje eu li outra reportagem afirmando 75 milhões – , a Netflix anunciou recentemente a sua entrada em novos 130 países, totalizando 190 territórios.
Não há dúvidas que a Netflix está sacudindo muito o mercado em diversos sentidos. Essa concorrência, por exemplo, vai elevar ainda mais os preços e isso é uma boa notícia para os envolventes desse ramo, como estúdios, atores e produtores. Por outro lado, a empresa se tornou uma pedra no sapato de muitas empresas do mundo. Veremos nesse caso se realmente “a união faz a força”.
*Artigo baseado na reportagem do jornal Valor Econômico
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