Lançado em março pelo Twitter, o Periscope já conquistou milhares de usuários ao permitir que se façam transmissões de vídeos em tempo real. Isso significa assuntos que vão desde a religião a pornografia e drogas.
Recentemente o Twitter integrou as duas plataformas. Agora o que se faz no Periscope é também compartilhado na timeline em tuítes – antes só era possível divulgar links dos vídeos. Essa também foi uma tentativa de tentar barrar conteúdos indevidos. “A integração com o Twitter reforça a importância do controle. Como o conteúdo será distribuído a mais gente, nossa capacidade de reagir será maior”, diz Guilherme Ribenboim, vice-presidente do Twitter na América Latina.
A equipe da Folha analisou durante alguns meses a ferramenta e se deparou com transmissões de cenas de masturbação, pessoas fumando maconha – e até mesmo ensinando a outros usuários – e também cultos religiosos, como afirma o professor Eugênio Bucci: “os ‘televangelistas’ usam a imagem como propulsora da religião. As novas tecnologias também são usadas nesse sentido”.
Muitas marcas também usam o Periscope para transmitir eventos e divulgar seus produtos. Mas não é de se estranhar que – infelizmente – a propulsão de uma nova ferramenta segue um caminho tanto positivo quanto negativo. Cuidado com as exposições exageradas, fique atento a debates polêmicos e, principalmente, com as pessoas de má intenção que se escondem atrás da tecnologia para agir.
*Assunto extraído do jornal Folha de S. Paulo
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