O comércio eletrônico brasileiro vive recentemente uma acirrada batalha entre as grandes varejistas. O foco está na disputa pelas pequenas lojas que até então não vendiam seus produtos na internet.
Tudo começou depois que a Amazon faturou no ano passado 43 bilhões de dólares (48% da receita total e quatro vezes mais do que em 2010) depois de entrar no marketplace – mercado esse que funciona como uma espécie de feira livre, no qual o varejista oferece espaço para que pessoas e comerciantes exponham, vendam e entreguem seus próprios produtos.
O sucesso foi tanto, que as líderes brasileiras, como a B2W, dona da Americanas.com, e a Cnova, dona da operação online das Casas Bahia e Ponto Frio, ficaram de olho nessa estratégia e também começaram a investir no marketplace. Não atoa, esse mercado por aqui cresceu 50% em 2014, e até então neste ano já faturou 14 bilhões de reais.
Esse tipo de negócio é sensacional para as grandes varejistas, pois elas conseguem lucrar bastante sem fazer muitos esforços. Isso porque elas embolsam de 10% a 25% de cada produto vendido, e não precisam se preocupar com estoque e entrega, pois essa responsabilidade é das pequenas lojas. Mas também existe vantagem para os lojistas, uma vez que possuem assim a oportunidade de entrarem no e-commerce e em um espaço já popular, acessado por milhares de pessoas; digamos que é um ponta pé inicial para o ramo online. Nós consumidores também não ficamos de fora, quanto maior a disputa entre os concorrentes há mais variedade de produtos, e possíveis preços mais agradáveis.
*Assunto extraído da Revista Exame
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