Países como Canadá, Alemanha e Estados Unidos estão aplicando em suas regiões um tipo de inovação para solucionar os problemas sociais, é o chamado social impact bond (título de impacto social, em português).
Esse modelo funciona da seguinte forma: o governo elege uma questão social crítica e promete uma bonificação em dinheiro a quem conseguir resolvê-la. Para isso, um intermediário capta recursos com fundações e instituições financeiras dispostas a financiar a resolução do problema. Com o montante arrecadado, esse intermediário contrata ONGs especializadas no combate àquele problema social.
A eficácia dos social bonds gerou popularidade nos países e assim já está sendo discutido no Brasil. O problema é que por aqui nós temos muitas barreiras a serem vencidas, como a falta de dados precisos do governo sobre os custos dos problemas sociais e uma rejeição cultural no qual acredita não ser possível lucrar à custo da solução de um problema social.
“A sociedade brasileira ainda é avessa à participação do setor privado nessa área”, afirma o economista Ricardo Paes, maior especialista brasileiro em questões sociais e subsecretário da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência.
Esta é uma interessante proposta tanto para o setor privado, no qual tem a oportunidade de participar de projetos nessa área social e também lucrar com isso; para os governos que buscam soluções que promovam o desenvolvimento social; além de toda a sociedade que ganha com a resolução de problemas que afetam diretamente o nosso cotidiano.
Já pode começar a torcer para que o social bond dê certo aqui no Brasil?
Fonte: Revista Exame
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