Em um mundo em que a tecnologia habita cada vez mais a nossa vida, por qual motivo isso seria diferente dentro da sala de aula? Não me refiro dessa vez, a introdução de aparelhos tecnológicos no ensino, mas sim de uma nova disciplina na grade curricular das escolas – tão importante como português e matemática -, é a: programação.
“A nota do aluno que estuda programação é, em média, 30% maior. Esse aumento não acontece apenas nas disciplinas de exatas. Quem desenvolve o pensamento lógico e abstrato consegue interpretar melhor um texto ou pode usar conhecimentos de história para criar um game”, diz Silvio Meira, um dos fundadores do Cesar (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife).
“Qualquer um pode se interessar, já que a programação está em todo o lugar, desde um semáforo até uma casa inteligente, passando por sites e redes sociais”, afirma a estudante Abayomi, que deu seus primeiros passos nessa área aos 9 anos. Criar um novo site, um aplicativo ou um game, é algumas das possibilidades dessa área.
“As crianças aprendem a dominar a tecnologia e não simplesmente ser dominadas por ela”, diz Carlos Giroto, que depois de morar no Vale do Silício, na Califórnia, montou em São Paulo a SuperGeeks, escola especializada em programação. “Quando o curso termina, os pais até estranham que as crianças não queiram ir embora. É difícil tirar algumas delas da sala.”
Esta é uma disciplina moderna, fruto do avanço tecnológico e da inserção de videogames, smartphones, tablets e afins, na nova geração. Dentro dos limites do bom senso, não vejo motivos para impedir a aproximação das crianças com a tecnologia.
No Brasil, são pouquíssimas escolas que introduziram essa disciplina na grade curricular. Já -passou da hora – das instituições de ensino começar a analisar com mais atenção a linguagem dos computadores no ambiente escolar.
Fonte: Revista GOL
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