Spotify e Apple Music alimentam reviravolta de grandes gravadoras

 

Uma das maiores gravadoras de música do mundo pela primeira vez afirma que os serviços de streaming foram responsáveis por sua maior fonte de renda, superando as mídias físicas, como CDs e vinil.

“Agora que o streaming está firmemente estabelecido como nossa maior fonte de receita, nosso foco é encontrar maneiras de acelerar a adoção desses serviços pelo público geral”, comentou o presidente-executivo da Warner Music Group, Stephen Cooper.

A Warner Music é a terceira maior empresa do mundo no ramo da música. Ela disse ter registrado quase US$ 1 bilhão de receita, crescimento de 55% que se deve ao streaming.

Segundo dados de entidades americanas da indústria fonográfica, pela primeira vez o setor musical dos EUA marca dois anos consecutivos de crescimento, isso não acontecia desde o final dos anos 90. Analistas do banco Macquarie preveem que a receita desse setor que hoje aumentou para US$3,4 bilhões devido ao streaming, pode chegar em 2025 aos US$30 bilhões.

Com a ascensão da internet entrou em vigor os downloads de músicas e também a pirataria que conseguiu ganhar ainda mais força. Algum tempo depois surgiram os streamings de música, como Spotify, Apple Music e Deezer, que também deixou toda a indústria da música descontente devido aos baixos valores pagos por esses serviços. Muito se falou que esse setor nunca mais seria o mesmo. E isso foi verdade. Só que em vez de declinar o cenário da música, foi finalmente comprovado que essas empresas se tonaram responsáveis pela reviravolta no crescimento de receita dos envolventes do setor musical.

Essas empresas também beneficiaram milhões de artistas que conseguiram publicar suas canções e serem ouvidos por pessoas do mundo inteiro. Já nós consumidores ficamos maravilhados com a experiência de ter tão facilmente serviços eficientes, práticos e capazes de nos fazer descobrir canções variadas que talvez nunca pudéssemos escutar. A pirataria, por sua vez, também foi alvo dessas modalidades. Afinal, se é possível acessar um acervo significativo de músicas por um preço agradável (em torno de R$ 15), por que então comprar um único CD por um valor um pouco abaixo disso? Viva a inovação e a tecnologia na música!

 

 

*Assunto baseado na reportagem do jornal Folha de S. Paulo

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