O Vale do Silício invade Hollywood

 

O mercado da música passou nos últimos tempos por uma reviravolta em que um novo agente ganhou destaque, as empresas de streaming, como o Spotify. Estamos preste a vivenciar novas mudanças causadas pelas empresas de tecnologia, só que dessa vez com os filmes.

A Netflix deixou de ser uma distribuidora de filmes online e conseguiu se transformar na principal produtora de séries dos Estados Unidos. Em 2016 foram 43 títulos. Nesse período ela faturou US$ 8,8 bilhões, com um total de 9,8 milhões de clientes espalhados por 190 países. Nada mau, não é mesmo?

A Amazon também se aventurou nesse setor. Em 2016 ela produziu 14 séries e já oferece seus serviços a 199 países. Agora a mais nova integrante é a Apple. A empresa da maçã começou a produzir conteúdo próprio voltado para a música, através do Apple Music. É por meio dessa mesma plataforma que ela anunciou que vai fornecer suas séries exclusivas. Hoje o Apple Music possui 20 milhões de assinantes.

“Os canais que não tiverem uma marca forte, conteúdo original, direitos exclusivos e uma base de tecnologia forte vão sofrer”, disse o diretor da O2 Play, Igor Kupstas.

Tudo bem que quem me conhece sabe bem que sou um fã da Apple, mas acredito que tudo o que ela faz tem um diferencial, ela não entra em um negócio para fazer algo mais ou menos. Para quem gosta de séries e filmes será bem interessante essa disputa, o duro está sendo arrumar tempo suficiente para apreciar tantos novos e bons conteúdos que tem por aí.

 

 

*Assunto baseado na reportagem da revista Isto É Dinheiro

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