Parcerias ampliam projetos de startups

Uma das fortes tendências da tecnologia é a internet das coisas, ferramenta que cresce a níveis surpreendentes em todo o mundo. No Brasil, duas startups têm se destacado.

O setor da internet das coisas deve chegar em 2020 a um total de 30,7 bilhões de dispositivos móveis. Na internet das coisas industrial a General Eletric prevê que serão investidos US$ 60 trilhões, nos próximos 15 anos.

Além de grandes empresas que ao redor do mundo já investem nessa tecnologia, novatas também estão ganhando espaço. Por enquanto duas brasileiras estão sendo as promessas:

• Altave – Criada em 2011, na incubadora do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). Realiza o monitoramento e telecomunicações para grandes áreas, através de balões não tripulados. Ela foi responsável pelo monitoramento aéreo da Olimpíada do Rio em 2016. Com apenas 25 funcionários, em 2015 o seu faturamento foi de R$ 23 milhões. – Há várias vertentes que sua tecnologia pode ser utilizada, como no agronegócio.

“Com o balão dotado de um equipamento de telecom embarcado, é possível capturar dados de sensores no campo que medem, por exemplo, a umidade solo, e retransmitir essas informações em tempo real para a nuvem”, disse Bruno Avena, da Altave.

• Greenant- Nasceu em 2013 por dois engenheiros da PUC. Criou um software de inteligência artificial que através da medição de energia da unidade consumidora, reconhece padrões e calcula o consumo dos equipamentos utilizados. Atualmente tem 150 clientes, mas espera chegar a mil em 2017.

É muito absurdo dizer que o nosso país não possui mentes potenciais, diga-se também, inovadoras. O que nós precisamos é de um fomento maior a essa área, é acreditar nos nossos jovens e motivá-los a empreender e pensar “fora da caixa”. Se quisermos competir mundialmente ou ao menos acompanhar o progresso mundial, os esforços nesse sentido são de urgência. Fico imensamente grato em poder contribuir com essa atmosfera através do futuro parque tecnológico que sediará a cidade de Goiânia. A ascensão da tecnologia me parece algo irreversível no mundo, e nós definitivamente não devemos ficar para trás.

*Assunto baseado na reportagem do jornal Valor Econômico