O cerco à economia compartilhada

 

Os grandes modelos de negócios baseados na economia compartilhada, como Uber e Airbnb, são famosos por causarem uma revolução em seus mercados de atuação. São negócios disruptivos que enfrentam a dura legislação por onde passam.

Há três ações da justiça brasileira contra o Uber que afirmam, por exemplo, que os motoristas deveriam ter vínculo empregatício com o aplicativo de transporte. Da mesma maneira isto acontece em outros países. O Reino Unido defende que motoristas do app devem ter férias e receber um salário mínimo. A prefeitura de Paris fechou acordo com o Uber para pagar 0,83 euros por noite e por hóspede que entrar acomodações por meio da plataforma na cidade. Já o governador de Nova Yotk proibiu anúncios de aluguel de residências por menos de 30 dias.

Há também outras empresas que sofrem pressão da justiça dos países em que atuam, como Netflix e WhatsApp. Na atoa que o último já foi bloqueado algumas vezes em nosso país.

“Os aplicativos não pagam impostos, não remuneram os detentores de conteúdos e não respeitam a Justiça”, disse o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros.

É natural que negócios poderosos que causam mudanças em mercados passem por situações como as citadas acima, principalmente porque eles interferem em setores dominados por um nicho específico de companhias. Barrar a inovação é um caminho que atrasa o desenvolvimento das cidades e, com certeza, atinge a vida de milhares de pessoas. Não acredito que essas novas empresas devem passar despercebida pelas legislações, mas a regras impostas sobre elas não devem conter seus avanços e muito menos, prejudicar os cidadãos.

 

 

 

*Assunto baseado na reportagem da revista Isto É Dinheiro

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