O que aprender com o Vale do Silício

 

Você já se perguntou qual é a característica das empresas que habitam o mais famoso polo de inovação do mundo, o Vale do Silício? O que será que elas têm em comum?

Para tentar entender esse tipo de questão, durante uma conferência em São Paulo o Valor conversou com acadêmicos, empreendedores, programadores de incubadoras e empresas como Facebook e Google.

Eles perceberam que os líderes do Vale combinam visão pragmática à tenacidade e à habilidade de construir uma organização que atraia outras mentes brilhantes. Além da inteligência e experiência que buscam nos profissionais, a coragem em lutar para fazer algo significativo é ainda mais bem avaliado.

Do lado dos funcionários, é claro que eles esperam ser bem remunerados e receberem benefícios, entretanto mais do que isso, está a oportunidade de desempenhar um papel relevante no crescimento da companhia, na elaboração para a inovação e no desenvolvimento de suas próprias habilidades de liderança.

Foi também percebido que no Vale as pessoas ficam confortáveis em meio a bagunça da experimentação e equilibradas com os insucessos que aparecem ao longo das tentativas. O conceito “design focado no usuário” é muito forte nas empresas, significa que em todos seus os níveis, os times são condicionados a procurar problemas pela visão do usuário e encontrar que tipo de processos poderia criar uma experiência ainda melhor. “Eles são obcecados pelo cliente”.

O timing é outra questão bastante relevante, sem a “sacada” desse tempo certo é mais difícil para render bons frutos. A hora certa de agir não é necessariamente no início quando as startups são pequenas e precisam de liberdade, nem muito a frente quando já possuem certa reputação, mas sim no meio do caminho quando ela já provou seu conceito e está pronta para ganhar escala.

O ambiente do Vale assim como das startups é fascinante. Recentemente eu comecei uma nova etapa em minha vida quando tive a honra de ser convidado para compor um time engajado de pessoas que buscam fomentar o universo da inovação na minha querida Goiânia. Como presidente do conselho da unidade Centro-Oeste da maior aceleradora da América Latina, a ACE, conheci ainda mais de perto a funcionalidade das startups e de jovens empreendedores que sonham fazer algo grandioso.  Ao ler a reportagem do Valor identifiquei diversas situações similares ao o que eu presenciei nos últimos meses. Uma de minhas missões é acreditar e investir nesses novos projetos, além de contribuir com a experiência que já possuo. Contudo, também sinto que tenho muito a aprender nesses espaços.

 

 

*Assunto baseado na reportagem do jornal Valor Econômico

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