A computação pós-Jobs

 

Hoje escrevo sobre uma reflexão importante do futuro da indústria da informação, uma era pós-equipamento que indica um novo rumo voltado de inovação. Observação esta feita por Bob O’Donnell, CEO e analista-chefe da americana TECHnalysis Research.

Steve Jobs assustou o mundo quando anunciou em 2010 que estaríamos perto de uma fase pós-pc em que o computador pessoal seria ultrapassado, a próxima geração daria vez aos tablets. A declaração foi baseada também no fato que as vendas dos pcs já estavam em queda.

Curiosamente a história revela pontos semelhantes que nos levam a acreditar que um novo período está por vir. Vamos relembrar:

Em 2011 houve um ápice na venda global de desktops, depois diminuiu progressivamente.  Dois anos depois, em 2013, a venda de tablets no mundo atingiu seu pico, então passou a declinar nos anos seguintes. Para Bob O’Donnell, o pico das vendas de smartphones no mundo está prestes a acontecer, mais uma vez após dois anos de outro equipamento ter vivido seu melhor momento. Sendo assim, o que podemos imaginar para o futuro?

Se a resposta foi o declínio na venda dos smartphones para o avanço de uma nova modalidade, você acertou. É isso que Bob O’Donnell cita em seu texto para a revista HSM, e que também me fez refletir sobre o que está por vir no mercado da computação pessoal.

Nada disso significa o fim de algum equipamento, como mesmo nós presenciamos, nenhuma era fez desaparecer alguma dessas tecnologias, apenas abriu espaço para o avanço de algo novo que entraria na lista preferencial dos consumidores.

O futuro da computação está aparentemente em um conjunto de serviços de plataformas e equipamentos independentes. O que está em evidência hoje são interações baseadas na voz, impulsionadas por grandes instalações de servidores na nuvem rodando algoritmos de aprendizado profundo”, afirma Bob O’Donnell. Seu pensamento é que nós dependeremos cada vez menos de equipamentos tradicionais. 

Seria uma era representada pelos serviços ao invés de dispositivos. Assustador pensar nessa possibilidade, pois é a contramão do que grande parte das maiores empresas como a Apple, vem trabalhando durante anos. Outra questão é imaginar uma vida sem a presença tão intensa dos smartphones. Atualmente parece que estamos totalmente dependentes desse aparelho, confesso que é impactante imaginar um ecossistema no qual – pela primeira vez – os equipamentos vão ficar em segundo plano e dar espaço aos serviços.

Diga-me você, o que pensa sobre isso?

 

 

*Assunto baseado na reportagem da revista HSM

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