A maior agencia do Japão, a Dentsu, e a rede social americana Facebook, se pronunciaram com um pedido de desculpas por cobrar a mais dos clientes em publicidades na internet.
A Toyota desconfiou dos números e reclamou. Foi aí que a Dentsu precisou rever seus anúncios com a montadora e posteriormente, de outras 200 mil operações suspeitas de cobrar um valor superior dos clientes.
Com a rede de Mark Zuckerberg não foi diferente. Como o jornal Valor citou: “o sistema que mede a audiências de vídeo deveria considerar o tempo gasto na visualização dividido pelo número total de pessoas que acessaram o vídeo. Em vez disso, calculou-se o tempo total gasto dividido somente pelo número de visualizações – ou seja, quando o vídeo foi visto por três ou mais segundos. O cálculo mal feito superestimou a audiência”.
As empresas que anunciam nas redes têm decisões com base nos dados gerados das publicações, é por esse motivo que elas foram prejudicadas. Para diminuir esse prejuízo o presidente da Associação Brasileiras de Anunciantes (ABA), Orlando Marques, sugere que as empresas que usam o Facebook peçam um desconto ou uma bonificação para as próximas publicidades.
Esse assunto me fez refletir sobre a real viabilidade dos anúncios digitais em plataformas como o Facebook. Até que ponto nós devemos confiar tão cegamente nos números que as redes mostram sobre o resultado dos nossos anúncios? Quem pode comprovar tais tipos de indicativos? A publicidade nos meios tradicionais parece fornecer algo mais palpável aos anunciantes, contudo a frieza no relacionamento com essas grandes redes do mundo digital começa a deixar dúvidas.
*Assunto baseado na reportagem do jornal Valor Econômico
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