“No futuro, você será pago com base em quão bem você trabalha com robôs”, afirmou certa vez Kevin Kelly, um dos fundadores da revista Wired.
Essa será uma das habilidades que os profissionais do futuro deveram ter. A revista Galileu utilizou uma pesquisa da Universidade de Phoenix, nos Estados Unidos, para mostrar algumas competências que o trabalho do futuro vai exigir. Confira:
Sem medo de errar
Os erros não serão vistos como fracassos, e sim como fonte de informação. “Nesse sentido, destaca-se o profissional curioso, que gosta de se aprofundar e que assuma riscos e realiza testes para aperfeiçoar processos”, afirmou Adriana Prates, da consultoria Dasein Executive Search.
– Apesar de ser uma ótima tendência, não acho que seja uma nova atitude. Comentei algumas vezes aqui no blog sobre essa questão. Muitas startups também já se baseiam na teoria do fail fast (“erre rápido”, em português), o que sugere que você vai errar, mas faça isso rápido de maneira que você não fique preso ao erro e mais perto de acertar. O erro é muito válido, desde que você aprende com ele.
O fora da caixa será o novo dentro da caixa
Trabalhos administrativos e rotineiros vão progressivamente perder cada vez mais espaço. Contudo, não vai faltar trabalho para quem estiver disposto a aprender e possui novas ideias, ou seja, para os inovadores de plantão.
Mexeu com um, mexeu com todos
Com a facilidade para trocar informação e a grande conexão entre pessoas e coisas, será imprescindível que os profissionais tenham conhecimento sobre outras áreas. “Conhecer de tudo um pouco será fundamental. Estaremos na era dos superespecialistas, que se unirão em equipes multidisciplinares e precisarão aprender a ouvir, aprender a trocar, a dar e a receber”, explicou Adriana Prates.
Continuará impossível ser feliz sozinho
O emprego do futuro tende a ser marcado por contratos mais flexíveis, estabelecidos por projeto. As habilidades sociais, como trabalhar de forma produtiva com equipes virtuais, terá bastante relevância.
– Aos pouco isso já começou a funcionar. Profissionais de diferentes países trabalham em uma mesma empresa, tudo virtualmente. A competência com esse tipo de relacionamento será muito bem avaliada.
O robô será seu melhor amigo
Muitas atividades vão ser realizadas por computadores, mas o toque final, a orientação continuará pertencendo ao homem. “A relação entre homem e máquina é de parceria. Com mais informação, o profissional terá tempo de criar e se aprimorar”, disse Prates.
Será que finalmente as pessoas vão descartar a ideia de que os robôs serão nossos inimigos? Será que eles realmente não terão a capacidade de raciocinarem sozinhos? Existem muitas incógnitas no que se refere à relação entre homem e máquina. A pesquisa da universidade americana vê essas máquinas como nossa aliada, e sugere que o decreto final será sempre do homem. Por outro lado, já tem gente provando que as máquinas são capazes de pensar e tomar decisões sozinhas.
Há com certeza muitas outras habilidades necessárias dos profissionais do futuro. Penso que também vão aparecer empregos que hoje nós ainda não conhecemos. Qual é a sua aposta para o futuro?
*Assunto baseado na reportagem da revista Galileu
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