Rede digital torna uso de energia mais eficiente e flexível

 

Você já pensou poder escolher de qual empresa comprar a energia que você utiliza em sua casa, empresa ou indústria? Esta não é uma ideia maluca, ela inclusive, já está em trâmite no Congresso.

Assim como ocorre na telefonia, se tudo der certo será possível daqui uns anos decidir de qual operadora captar a energia que consumimos. Tudo isso tem um motivo: o avanço das redes inteligentes de energia, também chamadas de smart grids.

Com a digitalização dos sistemas de fornecimento e medição, outras companhias do mercado livre de energia tem a possibilidade de entrar nesse sistema, em vez de ser limitado apenas a concessionários locais como acontece atualmente.

Como explica a reportagem do jornal Folha de S. Paulo, smart grids são uma “rede de distribuição de eletricidade que consegue calibrar diferentes exigências de consumo e priorizar uso de fontes mais baratas, próprias ou de difícil armazenamento, além de permitir a comercialização do excedente”.

Vou explicar separadamente para que se entenda melhor:

  • ‘Exigências de consumo’ se baseiam na tarifa cobrada com base na utilização da energia em horários alternativos, por exemplo, ao usar a lavadora de roupas durante a madrugada a tarifa é menor.
  • ‘Priorizar uso de fontes mais baratas, próprias ou de difícil armazenamento’ é quando as próprias empresas produzem sua energia através, por exemplo, da geração fotovoltaica e eólica. – Isso também influência as próprias pessoas a produzir sua energia, através de painéis solares.
  • permitir a comercialização do excedente’ funciona como um crédito energético, ou seja, quem utilizar menos energia do que produziu pode devolver ao sistema o excedente rebendo crédito na conta de luz.

Para que outras empresas entrem na disputa para fornecer energia aos consumidores é preciso que a legislação atual sofra mudanças, e mesmo que os projetos já estejam caminhando pelo Congresso, como afirmou o presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros, será preciso esperar mais alguns anos para ter uma decisão final. Eu não me agrado com o monopólio de grandes companhias e sou a favor do livre arbítrio das pessoas em poder escolher o que preferem, e por que não a energia que consumimos? Vamos acompanhar as próprias notícias…

 

 

 

*Assunto baseado na reportagem do jornal Folha de S. Paulo

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