Carros elétricos chineses desembarcam no Ceará

 

Nesta semana citei no blog que até mesmo as montadoras de veículos estão voltando parte dos seus esforços para o nicho de compartilhamento de veículos. O que poderia parecer a elas uma ameaça se mostrou um negócio lucrativo para o futuro.

(Leia o artigo completo: http://reillyrangel.com.br/2016/07/revolucao-ambulante/)

A General Motors começou a por em prática novas estratégias em sua fábrica no interior de São Paulo. Alguns veículos ficam disponíveis para que os funcionários aluguem por um valor de R$ 35 a hora. A intenção da montadora é expandir posteriormente para um condomínio residencial na capital paulista.

O compartilhamento de carros também abre caminho para os veículos elétricos, e foi exatamente isso que aconteceu recentemente no Ceará. A maior operadora de saúde do Nordeste, a Hapvida, investiu R$ 7 milhões no primeiro serviço público de carros compartilhados da América Latina. Para compor a frota de veículos dois carros elétricos chineses desembarcaram no Brasil – o Zhi Dou, da Xindayang Group, e o crossover E6, um hatch fabricado pela BYD.

Com o auxílio da Serttel (a mesma que administra bicicletas compartilhadas no Rio de Janeiro e São Paulo) até setembro Fortaleza deverá possuir 20 unidades dos veículos circulando pela cidade. O programa prevê 12 estações onde os carros poderão ser retirados e entregues, e também servir como pontos de recarga das baterias.

Depois de ser realizado o cadastrado no sistema e ser habilitado, é preciso baixar o aplicativo e fazer a reserva de uma espécie de “chave virtual” para destravar e travar os veículos. A taxa de adesão mensal de R$ 40 pode ser revertida em crédito para o aluguel dos carros; o usuário paga R$ 20 para utilizá-lo por até meia hora.

O Brasil começa a sediar cada vez mais inovações que envolvem o transporte. É visível que grande parte dos brasileiros não está (há muito tempo) satisfeito com o transporte público em geral, por isso as novas possibilidades estão sendo muito bem aceitas. Além também das questões que envolvem consciência e sustentabilidade, um número menor de carros na rua significa menos poluição e engarrafamento.

 

 

*Assunto baseado na reportagem do jornal Valor Econômico

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