A guerra no mundo das assinaturas

 

Emissoras de televisão, empresas de streaming de vídeos e produtoras embarcaram em uma verdadeira guerra. Cada uma delas tenta se se esforça para conseguir a atenção do telespectador. O clima promete continuar quente por um bom tempo.

Digamos que a indústria do entretenimento começou a pegar fogo quando a Netflix encontrou no streaming a possibilidade de oferecer filmes às pessoas. A sua entrada foi tão agressiva que empresas do setor se uniram com o objetivo de frear a expansão da Netflix. Hoje presente em 190 países ela possui 81 milhões de assinantes.

Neste embalo começou a surgir outros concorrentes, como a Hulu (uma associação da NBC, Disney e Fox), Amazon, Yahoo!… O problema foi que os conteúdos oferecidos ficaram muito parecidos já que elas compravam os mesmos catálogos das produtoras. Por isso atualmente uma estratégia tem se destacado para ganhar o telespectador: a produção de conteúdo próprio.

Como disse certa vez o executivo-chefe de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos: “nosso objetivo é nos transformar na HBO mais rapidamente do que a HBO se transforme na gente”. Contudo, isso não será nada fácil. A HBO que hoje possui 130 milhões de assinantes no mundo aposta alto na sua principal série, Game of Thrones. Em 2015 ela também lançou em alguns países (o Brasil ficou de fora) o HBO Now, um serviço em parceria com a Apple que permite assistir ao seu conteúdo sem ser cliente de uma TV por assinatura. Enquanto isso a Netflix continua a investir na sua primeira série, House of Cards, e pretende neste ano produzir outras 24 séries.

Mas a disputa não par por aí. A Hulu entrou na onda e estreou uma série sobre o assassinato de John Kennedy, com base no livro de Stephen King. A empresa de telecomunicação Verizon lançou o Go90 e a Sony o Crackle, serviços de vídeos curtos sustentados por anúncios. O Youtube inaugurou o Youtube Red, modelo de assinatura que a partir desse ano vai oferecer conteúdo original apenas para os usuários. Além delas está a Amazon que já ganhou dois Globos de Ouro com suas produções.

A distribuição de conteúdos através da internet é a aposta do futuro no mercado de entretenimento. A web transformou a forma como as pessoas podem assistir filmes, séries e programas. A oportunidade de acessá-los a qualquer hora, em qualquer lugar e do jeito que a gente quiser (tablet, smartphone ou computador) foi um chamativo muito tentador para passar despercebido. Enquanto as empresas se enfrentam para conquistar cada consumidor, a gente pode escolher o modelo que mais nos agrada e se divertir ao apreciar obras cada vez mais bem produzidas e para diferentes gostos.

 

 

*Assunto baseado na reportagem da revista Exame

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