Assim como acontece em diversas modalidades esportivas, o uso de substâncias ilegais para melhorar a performance dos jogadores também começou a ser uma prática nas competições profissionais de games.
Nos últimos tempos o e-sports ganhou tamanha relevância que moveu bilhões em todo o mundo. No Brasil, em agosto de 2015 a final do campeonato nacional do game League of Legends reuniu 12 mil pessoas na arena do Palmeiras, em São Paulo. Cerca de outras 811 mil acompanhavam tudo pela internet. No torneio do jogo DotA 2 os prêmios somaram US$ 31 milhões, um desses campeonatos chegou a dar US$ 6,5 milhões ao vencedor.
Mas infelizmente, o mesmo problema que percorre os jogos tradicionais também ocupou espaço neste novo segmento. A indústria ligada aos jogos eletrônicos se espantou quando no ano passado Kory “Semphis” Friesen, jogador de Counter-Strike, revelou que havia usado uma substância para estimular o sistema nervoso central e melhorar o desempenho no jogo de tiro. O medicamento usado foi o Adderall, que serve para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, usado para aumentar o foco e concentração durante atividades diárias.
Foi quando a Liga de Esportes Eletrônicos (ESL), maior organizadora de torneios de e-sports fechou parceria com a Agência Mundial Antidoping (Wada). Desde então qualquer jogador precisa passar por exames antidoping. A pena pode variar de seis meses se suspensão até a expulsão permanente.
Não podemos ser hipócritas, mas onde se envolve muito dinheiro e milhares de pessoas, medidas de segurança são imprescindíveis. Há décadas o uso de medicamentos ilegais nos jogos é uma realidade, então não era de se duvidar que isso pudesse acontecer também com os jogos eletrônicos.
*Assunto baseado na reportagem da revista Galileu
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