A máquina vence o homem

 

O supercomputador do Google, o AlphaGo, na semana passada venceu o campeão mundial de Go, um jogo milenar chinês considerado mais difícil que o xadrez. Mais uma vez, a máquina derrotou o homem.

O jogador sul-coreano Lee Sedol perdeu duas partidas que disputou com AlphaGo. “Essa vitória é interessante porque a inteligência artificial não ia bem nesse jogo, que tem elementos de estratégia que levam em consideração aspectos psicológicos que os computadores tinham dificuldade em trabalhar”, diz o professor da Unicamp, Ricardo Ribeiro.

Alguns números e previsões mostram como a inteligência artificial vai ganhar espaço em nosso mundo.

  • A consultoria americana Research and Market avalia que o setor vai movimentar US$5 bilhões em 2020.
  • A CB Insights diz que os aportes nas startups dessa área cresceram 588% nos últimos cincos anos.
  • A IDC diz que metade dos aplicativos desenvolvidos até 2018 terão conceitos de inteligência artificial.

Hoje, o supercomputador Watson da IBM já é utilizado por algumas empresas. No setor bancário, por exemplo, ajuda no call center no atendimento aos clientes. Na saúde, auxilia médicos na escolha do tipo de tratamento de câncer de acordo com o perfil do paciente.

Não tem como negar que os computadores estão ficando cada vez mais poderosos. Principalmente pelas previsões cinematográficas as pessoas gostam especialmente do assunto que envolve máquinas versus seres humanos. Os temas a respeito dessa relação são longos, o filósofo Stephen Hawking é um dos que acredita que o descontrole humano sobre as máquinas poderá levar ao fim da humanidade, Elon Musk diz que a inteligência artificial é mais perigosa que uma bomba atômica.

Do outro lado, há quem afirma que essa tecnologia será um avanço para nossas sociedades. “A ideia é que esses sistemas, a partir da profunda interpretação de dados não estruturados, consigam ampliar nossa capacidade cognitiva, ajudando a construir melhores cidades e aperfeiçoando médicos, cientistas, professores e profissionais em geral”, diz Fabio Scopeta da IBM no Brasil.

E você, acredita que as máquinas somarão maiores ganhos ou perdas em nosso planeta?  

 

 

 

*Artigo baseado na reportagem da revista Isto É Dinheiro

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