Virada paulista

 

Com o uso de tecnologias e investimento na gestão, São Paulo foi contra os números negativos que envolvem a criminalidade do Brasil e se tornou um exemplo a ser seguido por outras capitais.

O Brasil é o recordista mundial em violência urbana com um total de 50 mil mortes ao ano. Foram 25 mil homicídios por 100 mil habitantes em 2014, alta de 3,4% em relação ao ano anterior segundo o Fórum de Segurança Pública. Na contra mão dessa negatividade, o Estado de São Paulo somou números positivos ao adotar novas medidas.

O maior exemplo disso é o Centro Integrado de Comando e Controle Regional da Secretaria de Segurança Pública paulista (CICCR). Policiais civis, militares, delegados, peritos e legistas trabalham em conjunto para diminuir os crimes dos 645 municípios paulistas. Veja o que eles têm feito:

  • Colaboração entre policiais: as forças civil e militar de cada região se reúnem periodicamente para discutir o combate à bandidagem.
  • Metas de desempenho: as unidades que atingem objetivos, como a redução de roubos a veículos e assassinatos, recebem bônus salariais.
  • Uso de tecnologia: a capital foi a primeira a integrar o registro digital de boletins de ocorrência, o Infocrim. Além de cerca de 2500 câmeras espalhadas por 38 municípios. Esses sistemas trabalham em conjunto com o Detecta, um software que reúne além dos boletins e imagens ao vivo das câmeras, fotos de procurados da justiça e mapas atualizados das regiões mais perigosas.
  • Forças de elite: a escolha dos melhores policiais para assessorar as demais delegacias, o que aumentou a taxa de resolução das investigações.

A nova gestão e o uso crescente de recursos tecnológicos diminuiu o número de homicídios de São Paulo para 8,5% ocorrências, uma queda de 84% em 16 anos.

Apesar das mudanças ainda há muito – muito mesmo – para melhorar. A luta contra o crime é extensa. Para mudar a realidade do Brasil é preciso esforços contínuos entre absolutamente todas as atuais e futuras lideranças do país. Que todos nós possamos nos inspirar e acreditar que precisamos urgentemente de novas estratégias nesta batalha, isso também inclui medidas que devam prevalecer sobre qualquer tipo de interesse ou “propaganda” política.

 

 

 

*Artigo baseado na reportagem da revista Exame

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