O futuro do mundo ‘high tech’ se escreve em terras-raras

 

Você já parou pra pensar de onde vêm alguns dos materiais que compõe os nossos gadgets, como os smartphones e tablets?

Como consumidores é até válido sermos leigos neste assunto, mas é meio óbvio que ao menos as empresas desse ramo devem ter conhecimento, por exemplo, da fonte dos metais usados nas produções de seus aparelhos. Não parece que está sendo assim, ou quem sabe elas estão bem silenciadas a respeito disso.

David Abraham autor do livro “The Elements of Power”, tenta alertar o mundo sobre a origem de um grupo de metais das chamadas terras-raras. Esses recursos minerais são cada vez mais usados em nossa sociedade: em abundância principalmente nos smartphones, além de painéis solares, turbinas eólicas, entre outras centenas de funcionalidades.

A grande questão é que a extração desses materiais acontece em situações precárias. A China é o país que domina a produção de terras-raras. Em um desses terrenos, como na província de Jiangxi, os trabalhadores usam máscaras muitos finas para tentar se proteger em meio aos ácidos e fornalhas para processar os materiais.

“Nossa sociedade verde, de alta tecnologia, está construída sobre fundações instáveis”, afirma Abraham.

O uso dos metais aumenta progressivamente e assim há enormes chances dessa demanda não atender as expectativas daqui algum tempo.  Os preços poderão aumentar e não é de se duvidar que batalhas aconteçam nessa disputa. Uma coisa que aprendi é que um dos aspectos que tornam uma empresa ética é ela ter conhecimento das linhas de fornecimento dos materiais que compõe os seus produtos. O que será que as companhias desse setor estão agindo em relação a isso?

 

 

 

*Artigo baseado na reportagem do jornal Valor Econômico

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