A grande aposta da Microsoft é clara para todos, seus líderes a chamam de “nuvem inteligente”. Os investimentos, esforços e os números positivos nessa área contribuem para não deixar dúvidas que a empresa continua firme na batalha do mundo da tecnologia.
‘A nuvem é o modelo pelo qual softwares e arquivos ficam armazenados em centros de dados e são acessados a distância’, como explica a reportagem. A Microsoft já investiu cerca de US$ 15 bilhões em uma enorme infraestrutura global que conta com cem centros de dados no mundo.
Serviços constantemente estão sendo lançados pela companhia. Um deles é o Azure que serve para que outras empresas usem tecnologias e recursos da Microsoft para oferecer seus próprios serviços na internet. Há também uma pulseira digital que tem, por exemplo, sensor que mede a frequência cardíaca do usuário e o deixa conectado em tempo real com um médico. – Alternativa essa que está além de ser um dispositivo inteligente, mas de captar, armazenar e analisar milhares de dados das pessoas.
Outra diferente aposta foi em um desafio feito pela ThyssenKrupp. Depois de estudos foi desenvolvido um sensor que antecipa as falhas e chamam técnicos antes que os elevadores quebram. A ThyssenKrupp pretende usar a tecnologia para conectar seus mais de 1,1 milhão de elevadores no mundo.
A receita da nuvem já corresponde a 29% do faturamento total da Microsoft – US$ 5,9 bilhões. E 24% do lucro operacional – US$ 2,4 bilhões.
A Microsoft encontrou na nuvem uma grande chance de se reerguer. Depois de passar por dificuldades e incertezas, a companhia de Bill Gates jamais poderia ‘entregar os pontos’. De olho no futuro, ela começou a investir fortemente nessa área promissora da tecnologia. Mas muitas outras companhias perceberam essa tendência, o duro será vencer essa nova disputa tecnológica em que o triunfo obviamente será de quem conseguir oferecer o melhor serviço, ou quem sabe será permeado por diversas empresas que estarão com domínio igualitário diante do mercado. Vamos acompanhar a evolução dessa ferramenta.
*Assunto extraído do jornal Valor Econômico
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