O futuro escrito nas bancas

 

Com avanço da era digital todo mundo já pensou ao menos alguma vez em qual será o futuro de todos os envolvidos na indústria do papel. Os livros e revistas irão desaparecer? Será esse o fim das bancas?

Bom, pelo menos para os especialistas que estudam sobre esses questionamentos a resposta é não. Alguns dados comprovam: 55% dos 382 milhões de cópias das publicações impressas em 2013 foram compradas nas bancas, segundo a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner). Neste mesmo ano, 8,5 milhões de exemplares vendidos diariamente no Brasil foi comercializado em uma banca, de acordo com levantamento da Associação Nacional de Jornais (ANJ).

Mesmo com tanto conteúdo na internet e também pela forte presença das empresas de comunicação nesse meio, as bancas ainda permanecem fortes em seu posto. E isso acontece principalmente por elas oferecerem um conteúdo diversificado de temas e opiniões e assim ser um ponto de encontro, de debates, um local fundamental no ambiente democrático.

Mas nada dos jornaleiros ficarem parados, eles precisam se modernizar e buscar novas possibilidades de negócios. Se aliar a tecnologia também pode ser interessante, como afirma Antônio Mantovani, na profissão há 22 anos. “Aviso meus clientes pelo Facebook e pelo WhatsApp de que as publicações que esperavam já chegaram”.

Acho que estamos bem distantes do dia – se ele mesmo chegar – em que revistas, jornais e seus derivados irão se extinguir ou diminuir de forma significante. Ainda bem, concorda? Em meu cotidiano, particularmente eu gosto muito de ler as edições de revistas através do iPad, também tenho um pequeno acervo de livros digitais, os e-books. Mas mesmo assim, a sensação de ler um belo livro impresso ainda se sobrepõe a toda essa tecnologia.

 

 

 

*Assunto extraído da Revista Super Interessante

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