“É guerra!”. Essa é claramente a frase de quase todos os taxistas em relação ao Uber e seus aliados. Contudo, – e sem esperar o resultado de todo esse furdunço – alguns taxistas estão pensando em novas estratégias na disputa desse mercado.
Desde que começou toda essa história com o Uber, taxistas se rebelaram fazendo protestos, apedrejando veículos do Uber, agredindo passageiros que utilizam a ferramenta e até mesmo sequestrando um motorista da frota do aplicativo. Em São Paulo, quem muito tem liderado alguns alvoroços é Natalício Bezerra Silva, a frente do Sinditaxisp. “Se o poder público não demonstrar interesse em nos ajudar a acabar com isso, vamos queimar esses carros”, como ele mesmo já declarou.
Contrário a essas violentas ações, alguns taxistas estão investindo na manutenção de seus veículos e no atendimento. “Melhorar o serviço é a forma mais eficiente de concorrer”, disse o taxista Welbe Marlon que pretende oferecer aos seus passageiros wi-fi e um tablet. Muitos também estão trocando seus veículos por carros mais novos e oferecendo regalias similares ao Uber, como refrigerantes, chocolates e cafezinho.
A verdade é que há muitas especulações sobre as decisões que envolvem esse tipo de operação. No texto “Novas plataformas exigem normas claras” que publiquei hoje de manhã e usei como fonte o Jornal Valor Econômico, indicava que por enquanto os taxistas estavam vencendo essa disputa. Nessa reportagem da Revista Veja, cita que na semana passada a Câmera Municipal aprovou em segundo turno o veto à atividade, por 43 votos a 3. Agora o Poder Executivo tem um prazo de noventa dias para sancionar ou não o projeto. Apesar de todos os indícios, só nos resta aguardar a decisão oficial da justiça. E você, de qual lado está?
*Assunto extraído da Revista Veja
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